Premiê britânico enfrenta inquérito sobre reforma de apartamento
A comissão eleitoral do Reino Unido iniciou uma investigação formal sobre o financiamento da reforma do apartamento do primeiro-ministro, Boris Johnson, em Downing Street, dizendo haver motivos para se suspeitar que um crime foi cometido.
Oito dias antes de eleições locais na Inglaterra, além das eleições das assembleias regionais galesas e escocesas, Johnson enfrenta uma série de alegações sobre tópicos que vão de sua inépcia inicial na crise da covid-19 a dúvidas sobre quem vazou o que de seu escritório.
"Agora estamos convencidos de que há motivos razoáveis para suspeitar que um crime ou crimes podem ter ocorrido", disse a comissão eleitoral. "Continuaremos, portanto, este trabalho como uma investigação formal para estabelecer se este é o caso."
A comissão disse estar tratando o tema com o Partido Conservador do premiê desde o final de março.
A investigação determinará se alguma transação relacionada às obras no número 11 de Downing Street se insere no regime regulamentado pela comissão e se tal financiamento foi relatado como se exige.
Indagada no mês passado sobre a reforma, a porta-voz de Johnson disse que todas as doações, presentes e benefícios foram devidamente declarados e que nenhum fundo do Partido Conservador estava sendo usado.
Johnson tem um auxílio anual equivalente a US$ 42 mil pago pelos contribuintes para manter e mobiliar sua residência oficial, mas qualquer valor acima disto deve sair de seu próprio bolso.
O opositor Partido Trabalhista exigiu uma explicação.
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