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TSE faz primeira reunião da Comissão de Transparência das Eleições

A comissão tem por objetivo aumentar a participação de especialistas, autoridades e instituições na avaliação do processo eleitoral - Antonio Augusto/Secom/TSE
A comissão tem por objetivo aumentar a participação de especialistas, autoridades e instituições na avaliação do processo eleitoral Imagem: Antonio Augusto/Secom/TSE

Ricardo Brito

13/09/2021 19h00

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou nesta segunda-feira a primeira reunião da Comissão de Transparência das Eleições, criada para ampliar a segurança e a transparência de todas as etapas de preparação e realização dos pleito, em meio a ataques do presidente Jair Bolsonaro quanto à integridade das urnas eletrônicas.

A comissão tem por objetivo aumentar a participação de especialistas, autoridades e instituições na avaliação do processo eleitoral.

No evento, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, destacou as principais fases e etapas de segurança do processo, ressaltando a participação e agradecendo a presença dos integrantes da comissão.

"Trabalhando com boa vontade, com boa fé e com total liberdade para sugerir aberta e livremente ações de planejamento e de acompanhamento de cada uma das etapas do processo eleitoral", disse ele, segundo a assessoria do tribunal.

A comissão vai contar com a participação de representantes das Forças Armadas —o comandante de Defesa Cibernética, general Heber Garcia Portella—, do Congresso, do Tribunal de Contas da União, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral.

A comissão, que terá 12 membros no total, ainda contará com outros seis especialistas em tecnologia da informação e da sociedade civil.

A iniciativa foi adotada dias após Bolsonaro ter voltado a insistir na adoção do voto impresso para urnas eletrônicas.

Barroso tem sido um dos alvos preferenciais dos ataques de Bolsonaro à cúpula do Judiciário. Mesmo após a proposta de impressão do voto ter sido rejeita pelo plenário da Câmara, o presidente segue defendendo a adoção da medida com declarações, sem apresentar provas, de que o atual modelo é passível de fraudes, além de ameaçar que poderia não aceitar o resultado.