Conselheiro de Biden diz ser "prudente" ter vacina contra Ômicron, mas que ela pode não ser necessária
WASHINGTON (Reuters) - Uma vacina da Covid-19 especificamente desenvolvida para combater a variante Ômicron pode ser "prudente" mesmo se, ao final, não for necessária, afirmou o principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos nesta terça-feira, quando a Pfizer anunciou o início de testes para tal imunizante.
"Faz sentido pensar em termos de pelo menos ter de prontidão um reforço específico contra a Ômicron", disse Anthony Fauci, principal conselheiro médico do presidente norte-americano Joe Biden e membro da Equipe de Resposta à Covid-19 da Casa Branca, ao canal MSNBC.
"Pode ser que não precisemos dela... mas acredito que seja prudente ao menos nos prepararmos para a possibilidade de que ela possa ser uma variante persistente que tenhamos que enfrentar --mesmo se for em um nível muito baixo", acrescentou.
Mais cedo na terça-feira, a Pfizer Inc e sua parceira BioNTech SE disseram ter dado início a estudos clínicos para desenvolver uma versão da vacina contra a variante altamente transmissível que evadiu o atual regime de proteção de duas doses e levou a novas infecções.
Embora grande parte do país ainda esteja lidando com números altos de infecções da Ômicron mesmo com quedas em alguns Estados, Fauci disse que a imunidade coletiva eventualmente poderá aumentar para prevenir ondas grandes de casos como as impulsionadas por variantes até agora.
"Eu não acredito que iremos ver isso indefinidamente", disse, acrescentando que a Covid-19 provavelmente não será erradicada.
(Reportagem de Susan Heavey)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.