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Candidato presidencial de esquerda da Colômbia denuncia plano para assassiná-lo

O candidato à Presidência da Colômbia Gustavo Petro venceu primárias da coalizão de esquerda Pacto Histórico - Luisa Gonzalez/Reuters
O candidato à Presidência da Colômbia Gustavo Petro venceu primárias da coalizão de esquerda Pacto Histórico Imagem: Luisa Gonzalez/Reuters

Da Reuters

02/05/2022 19h09Atualizada em 02/05/2022 19h27

BOGOTÁ (Reuters) - Gustavo Petro, candidato da esquerda favorito nas eleições presidenciais da Colômbia, cancelou nesta segunda-feira eventos na região cafeeira do país devido ao que sua assessoria disse ser um complô de uma gangue criminosa para atacá-lo.

Petro, ex-guerrilheiro do M-19 e ex-prefeito de Bogotá, viajaria para a região, incluindo a cidade de Manizales, na terça e quarta-feira, antes da votação marcada para 29 de maio.

Mas a visita foi cancelada depois que a equipe de segurança de Petro recebeu informações de que a gangue criminosa La Cordillera estava planejando um ataque, disse sua assessoria em comunicado.

"De acordo com o trabalho realizado pela equipe de segurança, que recebeu informações em primeira mão de fontes da região, o grupo criminoso La Cordillera planejava atentar contra a vida do candidato presidencial Gustavo Petro", disse o comunicado, cuja autenticidade foi confirmada pelos assessores de imprensa da campanha.

A polícia nacional afirmou que faria uma declaração sobre o caso ainda nesta segunda-feira.

A organização La Cordillera, que opera principalmente na região cafeeira, foi responsabilizada pela polícia pela morte de um organizador local de atos antigovernamentais que varreram o país há um ano.

Petro liderou uma pesquisa de opinião na semana passada com 43,6% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto seu rival mais próximo, o candidato de centro-direita Federico Gutiérrez, registrou 26,7%.

(Reportagem de Julia Symmes Cobb e Luis Jaime Acosta)