Parlamentares dos EUA apresentam lei bipartidária sobre armas, e Senado caminha para votação
Por David Morgan
WASHINGTON (Reuters) - Um grupo bipartidário de parlamentares apresentou nesta terça-feira uma nova legislação para lidar com massacres, preparando o terreno para o Senado dos Estados Unidos votar a lei ainda esta semana, com apoio do principal republicano da Casa.
Parlamentares disseram que devem realizar o primeiro voto processual sobre a lei na noite desta terça-feira, após superar divergências em questões como aborto e violência doméstica, entre outras.
“Eu acredito que esta semana aprovaremos uma legislação que se tornará a mais significativa contra a violência com armas que o Congresso aprovou em 30 anos. Isso é um avanço. E, mais importante, é um avanço bipartidário”, disse o senador Chris Murphy, líder democrata durante as negociações, no plenário do Senado.
O líder da Maioria no Senado, o democrata Chuck Schumer, prometeu avançar assim que possível. É esperada uma moção para progredir com a lei da Câmara dos Deputados que serviria como veículo legislativo do Senado.
“A lei bipartidária de segurança de armas é um progresso e salvará vidas. Embora não seja tudo que queremos, esta legislação é necessária com urgência”, afirmou Schumer.
O líder da Minoria, o republicano Mitch McConnell, descreveu a legislação como um “pacote de bom senso”, prometendo seu próprio apoio.
Com o senado de 100 assentos dividido igualmente, a lei precisará do apoio de pelo menos dez republicanos para ser aprovada.
(Reportagem de David Morgan; Reportagem adicional de Moira Warburton)
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