Prioridade urgente na Ucrânia é facilitar negociações de paz, diz China
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A China apoia todas as tentativas que conduzam a uma resolução pacífica da crise na Ucrânia, disse seu ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, à assembleia-geral da ONU neste sábado, enfatizando prioridade urgente de facilitar negociações de paz.
"A solução fundamental é lidar com as legítimas preocupações de segurança de todas as partes e construir uma arquitetura de segurança equilibrada, efetiva e sustentável", disse Wang.
A China, parceira estratégica da Rússia, tem fico em cima do muro, criticando sanções do Ocidente contra a Rússia, mas sem chegar a endossar ou ajudar a campanha militar.
Em uma admissão surpresa, o presidente russo, Vladimir Putin, disse na semana passada que o líder da China, Xi Jinping, tinha preocupações sobre a Ucrânia.
Wang também disse que Pequim continuaria a trabalhar por uma "reunificação pacífica" com Taiwan e que combateria "atividades separatistas independentes", tomando medidas firmes para se opor à interferência externa.
"Somente prevenindo resolutamente atividades separatistas podemos forjar uma verdadeira base para a reunificação pacífica. Apenas quando a China estiver completamente reunificada pode haver paz no Estreito de Taiwan", disse.
Wang se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Nova York na sexta-feira. Após a reunião, a China acusou os EUA de enviarem "sinais muito errados e perigosos" sobre Taiwan, após Blinken dizer a Wang que a manutenção da paz e da estabilidade em relação a Taiwan é vitalmente importante.
Tensões em torno de Taiwan cresceram após uma visita ao local em agosto da presidente da Câmara, Nancy Pelosi - seguida por exercícios militares de grande escala do Exército chinês -, assim como a promessa do presidente dos EUA, Joe Biden, de defender a ilha democraticamente governada.
(Por Michelle Nichols, Daphne Psaledakis e Humeyra Pamuk)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.