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Malaui e Moçambique tentam resgatar sobreviventes do ciclone Freddy

O ciclone atravessou o sul da África pela segunda vez em um mês e ainda estava causa fortes chuvas, dificultando os esforços de socorro. - 12.mar.2023 - Alfredo Zuniga/AFP
O ciclone atravessou o sul da África pela segunda vez em um mês e ainda estava causa fortes chuvas, dificultando os esforços de socorro. Imagem: 12.mar.2023 - Alfredo Zuniga/AFP

Frank Phiri e Manuel Mucari

Em Blantyre e Maputo

15/03/2023 13h16

(Reuters) - Malaui e Moçambique estavam agilizando os esforços para resgatar sobreviventes do ciclone tropical Freddy, nesta quarta-feira, quando o número de mortos subiu para mais de 270 em uma das tempestades mais fortes registradas no hemisfério sul.

Freddy atravessou o sul da África pela segunda vez em um mês no fim de semana e ainda estava causando fortes chuvas nesta quarta-feira, dificultando os esforços de socorro.

O departamento de gestão de desastres do Malaui disse em um comunicado que o número de mortos na segunda passagem era de 225, com 707 pessoas feridas e 41 desaparecidas.

No vizinho Moçambique, pelo menos 21 pessoas morreram até terça-feira, segundo a agência de desastres.

O número total de mortos desde que Freddy tocou a terra em fevereiro é agora estimado em mais de 270 em Malaui, Moçambique e Madagascar.

Inundações severas e deslizamentos de terra varreram casas, quebraram pontes e destruíram estradas. A chuva forte continuou a atingir o porto moçambicano de Quelimane e áreas próximas.

"Nossa prioridade agora, enquanto avaliamos o que realmente aconteceu, é buscar e resgatar pessoas nas áreas mais devastadas. Resgatamos milhares, mas outros milhares ainda estão inacessíveis", disse o porta-voz da agência de desastres Paulo Tomas, por telefone, de Quelimane.

O fornecimento de energia no Malaui foi gravemente afetado pela tempestade depois que a empresa nacional de geração de eletricidade teve que fechar grandes usinas hidrelétricas.