CrowdStrike enfrenta ação movida por passageiros aéreos afetados por apagão cibernético
Os problemas judiciais da CrowdStrike após o enorme apagão global cibernético do mês passado se aprofundaram nesta segunda-feira, com a empresa de cibersegurança sendo processada por passageiros de avião cujos voos foram atrasados ou cancelados.
Em uma proposta de ação coletiva protocolada no tribunal federal de Austin, no Texas, três passageiros culparam a negligência da CrowdStrike na testagem e na implementação de seu software pelo apagão, que também afetou bancos, hospitais e linhas de emergência em todo o mundo.
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Os autores da ação disseram que, enquanto tentavam chegar aos seus destinos, muitos gastaram centenas de dólares com hospedagem, refeições e viagens alternativas, enquanto outros perderam dias de trabalho ou sofreram problemas de saúde por terem que dormir no chão do aeroporto.
Eles alegaram que a CrowdStrike deveria pagar indenizações compensatórias e punitivas a qualquer pessoa cujo voo foi afetado, depois que os problemas tecnológicos relacionados aos voos da Southwest Airlines e de outras companhias em 2023 tornaram o apagão "totalmente previsível".
A CrowdStrike disse em um comunicado: "Acreditamos que esse caso carece de mérito e defenderemos vigorosamente a empresa".
A empresa forneceu uma declaração idêntica em resposta a uma ação judicial movida por acionistas em 31 de julho, depois que o preço das ações da empresa caiu cerca de um terço.
O apagão foi causado por uma atualização de software defeituosa que impactou mais de 8 milhões de computadores.