Juiz adia prazo para aceitação de demissão voluntária no funcionalismo federal dos EUA
Por Daniel Wiessner e Tim Reid e Nathan Layne
(Reuters) - Um juiz federal deu nesta quinta-feira aos servidores públicos federais norte-americanos mais tempo para avaliarem um programa de demissão voluntária do governo do presidente Donald Trump, adiando o prazo de meia-noite para pelo menos até segunda-feira, enquanto sindicatos pedem que os trabalhadores permaneçam em seus empregos. A decisão, tomada pelo juiz George O'Toole, de Boston, dá uma vitória temporária aos sindicatos que entraram na Justiça visando o bloqueio total do programa. O'Toole decidiu que uma nova audiência será realizada na segunda-feira, quando ele poderá adiar novamente o prazo. O governo de Donald Trump está pedindo que os funcionários aceitem a oferta, segundo a qual eles podem receber salários até outubro, como parte de uma tentativa sem precedentes de diminuir drasticamente o funcionalismo civil.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que mais de 40 mil funcionários aceitaram a oferta até agora, cerca de 2% dos 2,3 milhões de trabalhadores da força de trabalho pública civil. Cerca de 6% dos servidores federais já se aposentam ou pedem demissão em anos normais, de acordo com a organização sem fins lucrativos Partnership for Public Service. O governo disse nesta quinta-feira que aqueles que não aceitarem a oferta podem ser demitidos de qualquer maneira.
(Reportagem de Tim Reid, Nathan Layne, Mike Stone, Maggie Fick, Richard Cowan, Gabriella Borter, Alexandra Ulmer, Ned Parker, Nathan Layne and Andy Sullivan)
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