Conteúdo publicado há 30 dias

Israel admite 'falhas' em ataque que matou 15 socorristas na Faixa de Gaza

O exército israelense disse hoje que uma revisão sobre o assassinato de socorristas em Gaza no mês passado encontrou "várias falhas profissionais" e que um comandante seria demitido devido ao incidente.

Quinze paramédicos e outras equipes de resgate foram mortos a tiros em 23 de março em três tiroteios separados no mesmo local, perto da cidade de Rafah, no sul de Gaza. Eles foram enterrados em uma cova rasa, onde seus corpos foram encontrados uma semana depois por autoridades das Nações Unidas e do Crescente Vermelho Palestino.

Em um comunicado divulgado no domingo, o exército afirmou que um comandante será repreendido. Um subcomandante, um reservista que era o comandante de campo, será demitido do cargo por fornecer um relatório incompleto e impreciso, afirmou.

"A apuração identificou várias falhas profissionais, violações de ordens e uma falha em relatar completamente o incidente", disse o exército em um comunicado.

"O fogo nos dois primeiros incidentes resultou de um mal-entendido operacional das tropas, que acreditavam estar enfrentando uma ameaça tangível das forças inimigas. O terceiro incidente envolveu uma violação de ordens durante um cenário de combate", disse.

Um vídeo recuperado do telefone celular de um dos homens mortos e publicado pelo Crescente Vermelho Palestino mostrou equipes de emergência uniformizadas e ambulâncias e caminhões de bombeiros claramente marcados, com suas luzes acesas, sendo alvejados por soldados.

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