Três candidatos ameaçam poder autocrático nas eleiçéoes presidenciais da Turquia
Seis candidatos concorrem às eleições presidenciais deste domingo (24), na Turquia. Eles aparecem pouco na TV turca, sob controle do governo de Recep Tayyip Erdogan, há 15 anos no poder, e que tenta permanecer na presidência. Mas três rivais ameaçam as ambições de Erdogan.
Com informações da enviada especial da RFI à Istambul, Anissa el-Jabri
Entre os três potenciais adversários de Erdogan, um deles está atrás das grades. Trata-se de Selehattin Dermitas, pelo HDP, partido pró-curdo de esquerda. Ativista dos direitos humanos, “terrorista” segundo o atual presidente, esse pai de família se diz vítima de um sequestro político. Com sua perspicácia e humor, Dermitas utiliza todos os recursos possíveis das redes sociais para se exprimir numa campanha acorrentada pelo poder.
A mesma estratégia é adotada pela única candidata mulher, Meral Aksener, também de oposição. Ela também aposta na internet. Ultranacionalista, ela foi ministra do Interior nos anos 1990, período sangrento para a rebelião curda no sudeste do país. Aksener é uma candidata presente, mas que divide.
Mangas arregaçadas
Mas o principal nome da oposição é Muharrem Ince, combativo ex-professor de física. É o primeiro que consegue desafiar o presidente em seu terreno preferido: a arte de eletrizar multidões com discursos inflamados. E sempre de mangas arregaçadas. Candidato do Partido Republicano do Povo (CHP), Ince é uma esperança para os que sonham em ver a queda de Erdogan, talvez num segundo turno.
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