"Razão e emoção tem que estar de forma equilibrada", diz Tite antes de jogo contra a Sérvia
Demonstrando estar muito à vontade e satisfeito com o comportamento da seleção, o treinador Tite fez uma uma confissão espontânea quando questionado sobre o choro de Neymar, após a vitória suada contra a Costa Rica, com dois gols na prorrogação. Para relativizar a pressão sobre o atacante, ele lembrou ter chorado depois do jogo do Brasil contra o Equador pelas eliminatórias da Copa.
“Chorei de alegria, de satisfação, chorei porque é nossa característica emocional. Chorei de prazer, de orgulho, em um momento de tanta pressão e a gente conseguir fazer um grande jogo”, lembrou.
Com o desabafo, o treinador quis mostrar um “outro lado”, de quem é técnico e tem emoção também.
“Razão e emoção tem que estar de forma equilibrada. A gente poder analisar razão e emoção, e não perder a essência. Não achar porque teve um momento de emoção é que teve desequilíbrio. Isso, não”, defendeu
Ainda sobre Neymar, Tite elogiou a condição física de do camisa 10 e garantiu que talvez com mais um jogo, o atacante alcance sua “plenitude” e atinja seu “potencial máximo”.
Ele procurou mais uma vez tirar o peso das cobranças sobre o astro da equipe. “Ele é fora dos padrões normais, mas não dado a ele uma responsabilidade excessiva em cima de sucesso ou insucesso. Cada um de nós tem a responsabilidade do conjunto e não a ele de resolver. O conjunto resolve. Ele pode ser? Tomara, em algum momento em alguma circunstância vai ser”.
Riscos da Sérvia
Ao lado do seu braço-direito, o assistente técnico Kleber Xavier, o treinador da seleção também avaliou os riscos que representam o sérvios.
A comissão técnica analisou bastante o desempenho do adversário do Brasil e desenvolveu uma estratégia para evitar o maior perigo que representa o adversário: as bolas aéreas, já que os sérvios têm uma média de altura 10 centímetros maior que a dos brasileiros.
“Tem a característica da bola aérea ofensiva, mas também tem a qualidade técnica da escola sérvia, de qualidade técnica individual. Temos, sim a condição técnica de neutralizar, que é evitar faltas próximas das laterais, encurtar e bloquear e também os escanteios”, analisou.
O zagueiro Miranda, escolhido como capitão da equipe contra a Sérvia, garante que a defesa está preparada para a principal arma do adversário. A seleção está trabalhando muito, sabemos da qualidade do adversário, reconhece que os pontos fortes são a bola parada, mas também é um fator importante para nossa seleção. Estamos trabalhando bastante e sabemos que nos momentos importantes, uma bola parada pode definir um jogo. Na minha avaliação, estamos preparados para enfrentar esse tipo de adversário”, afirmou.
Líder do grupo E com quatro pontos, o Brasil precisa de um empate para garantir a vaga para as oitavas de final. Para os sérvios, uma vitória classifica a equipe, e caso perca, o Brasil dependeria do resultado do jogo entre Suíça e Costa Rica para ter confirmada a classificação.
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