Chuvas causam mortes e retiram quase 2 milhões de japoneses de casa
As tempestades bateram recordes em várias regiões (Hiroshima, Kyoto, Okayama, entre outras) e provocaram cheias excepcionais, deslizamentos de terra e inundações. Os danos causados se agravam a cada novo balanço das autoridades.O primeiro-ministro Shinzo Abe chamou a situação de "extremamente grave" e ordenou a mobilização de todos os meios possíveis para salvar vidas.
Muitos moradores ficaram presos, cercados pelas águas. A imprensa cita um balanço ainda maior de vítimas. O canal público NHK informou 49 mortos e 47 desaparecidos até o início da noite de sábado. Outros veículos locais também reportaram números similares de vítimas.
O município mais atingido foi o de Hiroshima. Segundo o canal de TV NHK, 23 pessoas teriam morrido na localidade. As províncias de Aishi e Okayama também foram muito afetadas.
Dificuldade de acesso às zonas rurais
Cerca de 48.000 integrantes das equipes de bombeiros, da polícia e das Forças de Autodefesa (o Exército japonês) foram mobilizados e enviados às áreas afetadas, mas enfrentam grandes dificuldades de acesso às zonas rurais. O serviço de meteorologia emitiu alerta máximo para várias regiões e advertiu para os ricos de danos ainda maiores.
As equipes de emergência trabalham para salvar os moradores refugiados nos telhados da casas. "Estamos em vigilância máxima", afirmou o serviço meteorológico, enquanto o governo estabeleceu uma célula de crise.
As chuvas superaram um metro em 72 horas em várias regiões. A agência meteorológica estimou que níveis como esses não eram alcançados há décadas. Após os deslizamentos de terra, várias casas desabaram, estradas e pontes ficaram destruídas e bairros inteiros inundados.
Muitos habitantes bloqueados em suas casas enviavam mensagens através das redes sociais pedindo por ajuda. "As crianças não conseguem subir no telhado. A temperatura do meu corpo caiu. Por favor, nos resgatem rápido. Ajuda", pediu uma mulher de Kurashiki, ao publicar uma foto de sua casa parcialmente inundada. Ela relatou que a água já estava entrando no segundo andar da residência.
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