Imprensa francesa destaca operação da polícia contra feminicídio no Brasil
"Segundo dados oficiais, 14 pessoas foram presas por feminicídio e 143 por casos de violência dosméstica", publica o site do jornal Le Monde, lembrando o estado de choque no Brasil com a morte da advogada Tatiane Spitzner pelo marido, o biólogo Luís Felipe Manvailer, na cidade de Guarapuava (PR), em 22 de julho.
Le Monde salienta que a agressão a Tatiane foi filmada pelas câmeras de segurança de seu prédio. "Apesar dos gritos da jovem, ninguém fez nada para ajudar dentro do imóvel", publica.
Para o diário, a história ilustra "um sinistro recorde" no Brasil: em 2017, foram 63.880 assassinatos. "Deste total, 4.539 foram mulheres, entre elas, 1.133 vítimas de feminicídio, ou seja, mortas em razão de sua condição feminina", salienta. Não é à toa que uma a cada três mulheres com mais de 16 anos no Brasil declarou ter sido vítima de violência física, verbal ou psicológica ao menos uma vez no último ano, reitera o diário.
Polícia quer combater feminicídio
A rádio France Info destaca que, diante desta grave situação, as autoridades querem mostrar que se esforçam para combater o feminicídio no Brasil. O texto destaca uma declaração do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. “O que nos importa é a proteção e a garantia da vida, sobretudo combater o feminicídio, esse crime covarde e inaceitável. Todos são, mas alguns são mais graves e repulsivos, sobretudo contra mulheres”, disse em um coletiva de imprensa em Brasília.
France Info sublina que a operação foi lançada a um mês e meio das eleições no Brasil, "para as quais o tema da insegurança no país será central". No final de sexta-feira, 1.029 adultos e 75 adolescentes foram presos, além da apreensão de dezenas de armas de fogo e 150 quilos de droga.
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