Cantor Renato Fagundes traz a Paris tradição e modernidade da cultura gaúcha
Criado dentro de um ambiental musical, Renato começou a tocar violão aos 9 anos de idade, e sempre teve como influência as tradições locais. Em Paris, ele mostrará o repertório de seu primeiro CD, Assoviando a milonga, lançado em 2016.
“A ideia é manter a preservação da cultura regional do Rio Grande do Sul, dos ritmos tradicionais, mas com uma roupagem moderna e contemporânea para manter a cultura regional, mas numa nova linguagem para que as novas gerações possam também desfrutar”, diz o porto-alegrense que vive em Eldorado do Sul.
A produção do disco, assinada com o irmão Antonio Flores, traz um conjunto de canções próprias e de outros compositores que se inspiram na chamada “música de raiz”. “Aconteceu naturalmente, de sempre ouvir desde criança e estar ligado à cultura de raiz gauchesca e ouvir outras coisas, e misturar isso. Foi intuitivo”, destaca.
“A aceitação é legal, tanto para quem gosta de música de raiz, quanto para os que estão descobrindo agora a musicalidade gauchesca. O que procurei fazer foi preservar os ritmos regionalistas da região do pampa e trazer harmonias contemporâneas”, acrescenta.
Programa de rádio e cavalgadas
Além de shows em rodeios, bares e centros de tradição gaúcha, Renato também divulga a cultura de sua região em programas de rádio. Ele anima o programa Gauchesco brasileiro, que atinge todos os estados da região sul, além das fronteiras com o Uruguai e Argentina.
“A aceitação é muito grande. Cada vez mais rádios se interessam em consumir a cultura do Rio Grande do Sul”, garante.
Renato Fagundes ainda é vice-presidente do Instituto dos Cavaleiros Farroupilha, uma associação criada para promover atividades culturais e cavalgadas em trilhas na região sul.
Ele segue os passos de seu pai, Dorotéo Fagundes, que há 26 anos começou a fazer as cavalgadas farroupilhas, um evento que inclue uma série de atividades visando preservar a história regional. Os participantes percorrem a cavalo trilhas históricas, sempre homenageando uma personalidade relevante para a história gaúcha e dos pampas. Este ano o grupo homenageou Aimé Bonpland, filantropo, médico e botânico francês que viveu na Argentina e no Brasil. “Cavalgamos com os familiares desse importante personagem para a cultura do sul e dos pampas”, lembrou.
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