Após uma semana de espera no Aquarius, 58 migrantes desembarcam em Malta
Os migrantes, quase todos de origem líbia, entre eles 17 mulheres e 18 menores de idade, devem passar por exames de saúde e análises legais. Em seguida, eles serão levados para quatro países europeus que aceitaram recebê-los após dias de negociação.
Dos 58 passageiros, 18 vão para a França, 15 irão para a Espanha, 15 para a Alemanha e 10 serão acolhidos por Portugal.
Fretado pelas ONGs SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras (MSF), o Aquarius é o último navio de resgate civil que opera no mar Mediterrâneo. O barco esteve no centro de um conflito diplomático em junho, quando Itália e Malta negaram o acesso aos seus portos. Finalmente, o navio desembarcou os 630 migrantes a bordo em Valência, na Espanha.
Desde então, a embarcação tem sido rejeitada continuamente pela Itália e forçada a atracar em Malta e Espanha após as suas missões. O ministro do Interior italiano, o ultradireitista Matteo Salvini, prometeu que bloqueará de forma permanente o acesso do "Aquarius" aos portos do seu país, e acusou a embarcação de oferecer um "serviço de táxi" aos migrantes que querem cruzar ilegalmente o Mediterrâneo da Líbia para a Europa.
Em meio às críticas sobre sua ação, a embarcação também perdeu sua bandeira panamenha, o que dificulta sua aproximação do litoral e o obriga a permanecer em águas internacionais para não cair em uma situação ilegal ao atracar.
(Com informações da AFP)
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