Prefeitura de Paris garante "show da virada" mesmo com "coletes amarelos"
Os coletes amarelos devem se misturar aos parisienses e turistas que irão festejar a virada de ano em um dos principais cartões postais da capital francesa, a avenida Champs-Elysées.
Os coletes amarelos devem se misturar aos parisienses e turistas que irão festejar a virada de ano em um dos principais cartões postais da capital francesa, a avenida Champs-Elysées.
A prefeitura de Paris, que programou um show de luzes e fogos no Arco do Triunfo, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, anunciou que não irá cancelar o evento. A festividade vai coincidir com um encontro dos “coletes amarelos” confirmado nas redes sociais.
Há cinco anos, a cidade de Paris passou a organizar, no dia 31 de dezembro, uma “celebração de passagem para o novo ano”, com projeções 3D, música e fogos, sob o tema da “fraternidade” na avenida Champs-Elysées.
Palco de violências
O local tradicional do ano novo vem sendo, desde o dia 24 de novembro, o principal palco das manifestações dos “coletes amarelos”. Em um dos protestos, o monumento do Arco do Trinfo foi invadido e depredado, e cenas de “guerrilha urbana” puderam ser vistas nas ruas da região.
Considerando que as principais reivindicações não foram ouvidas pelo governo, vários líderes do movimento de iniciativa popular afirmaram que a mobilização irá continuar durante todo o mês de novembro. "Os ‘coletes amarelos’ continuam mobilizados”, ressaltou Laetitia Dewalle, líder do Val d’Oise, região que fica ao norte de Paris.
“Luta pacífica”
“A luta continua de forma pacífica e festiva”, aparece em uma postagem no Facebook convidando à manifestação das Champs-Elysées para a virada de ano. Até a manhã desta quinta-feira (27), mais de 7.400 pessoas haviam confirmado presença no evento.
O movimento de protesto, que começou nas redes sociais contra o aumento do imposto sobre os combustíveis, se tornou um grito contra a falta de poder de compra dos franceses e chegou a pedir a renúncia do presidente Emmanuel Macron. Sem líderes claros, a mobilização passou a ter grupos diferentes, entre os mais radicais e os moderados, que pedem o fim dos protestos e o início das discussões com o governo.
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