Decreto de Bolsonaro sobre armas trará mais violência, alerta Instituto Sou da Paz
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (15), em Brasília, flexibilizando o acesso a armas de fogo no Brasil é visto com muita preocupação por entidades que militam pelos direitos humanos. Apesar de ser autorizada no Brasil, a posse é controlada pelo Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor no país em 2004. Segundo Ivan Marques, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, a flexibilização da posse oferecerá uma série de riscos à segurança dos brasileiros: seis armas são vendidas por hora hoje no Brasil, que registra anualmente cerca de 45 mil homicídios, "mortes violentas e intencionais", com arma de fogo.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (15), em Brasília, flexibilizando o acesso a armas de fogo no Brasil é visto com muita preocupação por entidades que militam pelos direitos humanos. Apesar de ser autorizada no Brasil, a posse é controlada pelo Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor no país em 2004. Segundo Ivan Marques, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, a flexibilização da posse oferecerá uma série de riscos à segurança dos brasileiros: seis armas são vendidas por hora hoje no Brasil, que registra anualmente cerca de 45 mil homicídios, “mortes violentas e intencionais”, com arma de fogo.
Especialistas em violência e segurança pública contestam, no entanto, a decisão de Bolsonaro. “O Brasil já sofre com uma verdadeira epidemia de homicídios causada pelo vetor arma de fogo. São 63.880 mortes por ano, violentas e intencionais. Dessas, cerca de 45 mil foram causadas por arma de fogo”, lembra Ivan Marques, do Instituto Sou da Paz. “Com esse decreto teremos mais violência, mais caos e mais dificuldade para as polícias atuarem”, afirma.
Clique na imagem para ouvir a entrevista.
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