Suspeita do incêndio em Paris passou por 14 internações psiquiátricas
"Ela era mais estranha e desnorteada que ameaçadora", dizem os vizinhos sobre a principal suspeita do incêndio que deixou ao menos dez mortos em Paris. O perfil psicológica da suspeita, que ao todo, passou quase cinco anos de sua vida em hospitais psiquiátricos, é o principal assunto dos sites e jornais franceses desta quarta-feira (6).
"Ela era mais estranha e desnorteada que ameaçadora", dizem os vizinhos sobre a principal suspeita do incêndio que deixou ao menos dez mortos em Paris.Esta mulher de 40 anos conta com 14 estadias em hospitais psiquiátricos nos últimos anos, sendo que, da última, no hospital psiquiátrico de Sainte-Anne, em Paris, ela recebeu alta no dia 30 de janeiro de 2019, cinco dias antes do incêndio.
A cada vez, foi a própria família dela que pediu pela internação, depois de crises ou quando ela se tornava incontrolável.
Na Justiça francesa, ela já era conhecida por "porte de arma", sem que a natureza dela tenha sido especificada. Foi objeto de duas queixas em 2016, incluindo uma para um caso de incêndio de uma loja.
Processos arquivados
Os processos, no entanto, foram arquivados devido ao estado mental suspeito da suspeita. O terceiro caso, em 2017, referente à violência doméstica, também foi arquivado, mas por um delito que não foi suficientemente caracterizado. Ela também já havia sido interpelada por disputas de vizinhança e atos de violência e degradação.
Os investigadores estão investigando possíveis problemas na vizinhança. "A investigação continua a saber exatamente as condições sob as quais este fogo teria se espalhado e as condições sob as quais ele teria sido aceso", disse o procurador da República de Paris.
Um de seus vizinhos no segundo andar detalhou, ao site FranceInfo, o violento conflito de vizinhança que precedeu a tragédia na noite de segunda-feira (4). Vários focos de incêndio foram observados nos 2 º, 7 º e 8 º andares do edifício.
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