Revolta contra presidente do Haiti, acusado de corrupção, provoca caos no país
As ruas de Port-au-Prince, capital do Haiti, foram palco de novos confrontos violentos nesta quarta-feira (13). Há uma semana várias cidades do país assistem a protestos populares contra o presidente, Jovenel Moise, acusado de corrupção. Pelo menos seis pessoas morreram desde o início das manifestações.
As ruas de Port-au-Prince, capital do Haiti, foram palco de novos confrontos violentos nesta quarta-feira (13).Os manifestantes exigem que o chefe de Estado, no poder há dois anos, renuncie. A população estima que o presidente não cumpriu suas promessas de campanha e que a situação de pobreza no país se agravou desde que ele foi eleito.
Mas a revolta se intensificou após a revelação de que pelo menos US$ 2 bilhões teriam sido desviados do programa Petrocaribe por membros do governo. O fundo recebe petróleo fornecido pela Venezuela ao Haiti e a outros países caribenhos e da América Central a preços reduzidos e em condições de crédito favoráveis durante anos. Até agora o governo não reagiu às acusações e não se posicionou diante das manifestações.
As principais atividades do país foram paralisadas pelos protestos e várias cidades estão tomadas por barricadas. “Um governo que não pode dar comida e água para seu povo deve pedir demissão”, gritavam os manifestantes.
Para piorar a situação, na terça-feira (12), 78 detidos da prisão da cidade de Aquin, no sul do país, conseguiram escapar. Segundo testemunhas, uma manifestação contra o presidente Moise estava sendo realizada em frente à delegacia vizinha ao estabelecimento penitenciário no momento da fuga
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