Bolsonaro afirma que não economizará esforços pela democracia na Venezuela, destaca Le Monde
A imprensa francesa desta sexta-feira (1°) destaca as declarações do autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, em Brasília, onde se encontrou com Jair Bolsonaro. O líder da extrema direita prometeu que "o Brasil não economizará esforços para o retorno da democracia à Venezuela".
A imprensa francesa desta sexta-feira (1°) destaca as declarações do autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, em Brasília, onde se encontrou com Jair ..."Apesar das ameaças, Juan Guaidó promete voltar à Venezuela em alguns dias" é o título da matéria assinada pela correspondente do jornal Le Monde em São Paulo, Claire Gatinois. O texto destaca que o opositor venezuelano, que corre risco de morte e é ameaçado de prisão em seu país, foi recebido pelo presidente brasileiro e se reuniu com embaixadores europeus em Brasília na quinta-feira (28).
Em coletiva de imprensa, Guaidó afirmou que voltará à Venezuela na próxima segunda-feira, 4 de março. "Resistiremos", garantiu o opositor em Brasília, ao lado do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
Segundo Le Monde, o líder da extrema direita do Brasil estava orgulhoso de posar ao lado de Guaidó diante da imprensa, "o homem de quem espera que termine com o regime chavista", salienta o jornal. Bolsonaro também afirmou que o retorno da democracia à Venezuela só será possível "através de eleições limpas e confiáveis", publica o diário.
"Deus é brasileiro e venezuelano"
Outros sites de notícias franceses também destacam a ida de Guaidó a Brasília. O site do jornal La Croix afirma que Bolsonaro chamou o opositor venezuelano de "irmão" e "símbolo da esperança". "Deus é brasileiro e venezuelano", afirmou o presidente brasileiro, ressalta o diário.
La Croix também publica que o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que uma "guerra civil" na Venezuela é um cenário possível. Embora, na semana passada, tenha dito que uma intervenção militar no país "não faria sentido".
O site da revista Le Point lembra que o autoproclamado presidente da Venezuela passou pela Colômbia antes de chegar ao Brasil, "dois países na fronteira com a Venezuela que organizaram ajuda humanitária, que não pode entrar no território venezuelano devido ao bloqueio permanente do exército de Nicolás Maduro.
O site da revista L'Express ressalta que Guaidó corre o risco de ser preso ao voltar à Venezuela, já que estava proibido de sair do território venezuelano por ordem judicial. Segundo a matéria, o opositor deve deixar Brasília nesta sexta-feira rumo ao Paraguai. O presidente paraguaio, Mario Abdo, confirmou no Twitter que se reunirá com Guaidó na sede da presidência do país, em Assunção.
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