OMS lança estratégia mundial contra gripe
A Organização Mundial da Saúde lançou, nesta segunda-feira (11), uma "estratégia mundial" para proteger a população da gripe na próxima década, mas alertou que novas pandemias serão "inevitáveis".
A Organização Mundial da Saúde lançou, nesta segunda-feira (11), uma “estratégia mundial” para proteger a população da gripe na próxima década, mas alertou que novas pandemias serão “inevitáveis”.
Em um comunicado, a OMS lembrou que a doença é um “desafio sanitário mundial” e atinge cerca de 1 bilhão de pessoas, matando milhares delas todos os anos. O documento divulgado nesta segunda-feira traça diretrizes de 2019 a 2030 para prevenir a gripe, controlar a transmissão entre animais e humanos e reagir às próximas pandemias, uma “ameaça que continua presente”, disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa.
Diversas epidemias graves ocorreram em diferentes épocas. A mais emblemática foi a da gripe espanhola, que matou em 1918 dezenas de milhões de pessoas. A mais recente foi a do vírus H1N1, em 2009, que provocou 18.500 mortes em 214 países.
Vigilância e prevenção
Segundo o representante da OMS, “em nosso mundo conectado, a questão é saber quando teremos outra epidemia.” Ele destacou a importância da “vigilância” e da “preparação”, lembrando que "o custo de uma epidemia ultrapassa o da prevenção.” A estratégia da agência inclui o reforço de programas de saúde de base e o desenvolvimento de medidas específicas contra o vírus.
A Organização recomenda a vacinação anual para prevenir a propagação da doença, principalmente para profissionais da área da saúde e portadores de doenças crônicas. Por conta das mutações frequentes, a vacina deve ser elaborada todos os anos levando em conta as cepas ativas e tem uma proteção limitada.
Martin Friede, coordenador da OMS, ressalta que, “em um mundo perfeito, todo mundo deveria ser vacinado.” A boa notícia, anunciaram os especialistas da Organização, é que os países estão mais preparado para uma epidemia, mas as medidas ainda são insuficientes. “As novas estratégias visam a nos preparar para qualquer cenário”, frisou.
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