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Grupo armado invade gravações de polêmico rapper francês e fere equipe

21/08/2019 09h24

Um grupo com armas de fogo e tacos de beisebol feriu várias pessoas durante as filmagens de um videoclipe do polêmico rapper francês Booba. Cerca de 15 pessoas participaram do ataque, que ocorreu pouco antes da meia-noite de terça-feira (20), no subúrbio parisiense de Aulnay-sous-Bois. Um homem foi atingido com um tiro na coxa, mas não corre risco de morte.  

Além deste, várias outras pessoas ficaram feridas, como o diretor do clipe, Chris Macari, e um técnico que foram espancados. As filmagens aconteciam em uma zona industrial da cidade e Booba, de 42 anos, não estava no local no momento do ataque. O músico é um dos maiores astros do rap na França.

O Ministério Público de Bobigny abriu uma investigação para apurar o incidente, pelo qual ninguém foi preso até o momento. Na véspera, o cantor esteve nas gravações ocorridas em Nanterre, para o clipe de "Glaive". Na música, ele insulta o rapper belga Damso, com quem tem divergências.

Confronto no aeroporto

Booba - que vive em Miami - já havia se envolvido em um caso policial no ano passado, quando protagonizou um escândalo com outro rapper, Kaaris, de 39 anos, seu maior concorrente. Os dois brigaram a socos no aeroporto parisiense de Orly e tiveram de passar três semanas na prisão, além de pagar uma multa de € 500 mil cada.

Booba e Kaaris marcaram então um encontro na Suíça para um combate de MMA, para resolver suas diferenças. Mas as autoridades suíças anunciaram nesta semana que retiraram a autorização inicialmente concedida para a realização do confronto.

Kaaris, de origem marfinense, prometeu que beberia o sangue de seu rival, ao que Booba respondeu: "Vou te matar a golpes".

Atividades diversificadas

A exemplo do americano Jay-Z, Booba diversificou as atividades e abriu a grife de roupas Unkut, uma marca de whisky e outra de perfume, nas quais exibe o visual musculoso e tatuado. Desde 2002, Elie Yaffa - seu verdadeiro nome - já lançou nove álbuns e vendeu mais de 2 milhões de discos, apesar das letras conhecidas pela violência e a misoginia.

Com informações da AFP