Israel mata líder militar na Faixa de Gaza e palestinos reagem com "chuva de foguetes"
Em uma operação militar seletiva, as Forças Armadas de Israel mataram nesta terça-feira (12) o líder militar do grupo palestino Jihad Islâmica, Baha Abu al Ata. A operação provocou uma escalada da tensão na região e a União Europeia pediu uma contenção rápida da violência entre Israel e os grupos armados palestinos da Faixa de Gaza.
Segundo Israel, Abu al Ata, de 42 anos, foi responsável por vários ataques terroristas ocorridos nos últimos meses, a partir do território palestino, e estaria planejando novas ações iminentes, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que aprovou a operação de eliminação do líder militar palestino. Ele morreu ao lado da mulher, num bombardeio ao prédio onde o casal se encontrava, na Faixa de Gaza.
Em represália, a Jihad Islâmica prometeu uma chuva de foguetes contra cidades israelenses próximas da fronteira de Gaza. O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza há dez anos, também anunciou vingança. Na sequência, foguetes palestinos foram lançados contra o território israelense.
Os disparos acionaram as sirenes de advertência de ataques em localidades do sul de Israel e até Tel Aviv, onde as escolas e universidades foram fechadas. O exército israelense disse que interceptou alguns foguetes com o dispositivo antimísseis "Iron Dome".
Reação da União Europeia
A porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijanicic, declarou que é inaceitável lançar foguetes contra civis israelenses. A União Europeia reitera seu apoio aos esforços diplomáticos do Egito para diminuir a tensão entre israelenses e palestinos. Os europeus argumentam que apenas "uma solução política poderá encerrar esses ciclos de violência".
Em comunicado, o Exército de Israel informou que mobiliza tropas e se prepara para vários dias de intervenção. No final da manhã desta terça-feira (12), pelo menos um palestino morreu em um novo bombardeio israelense. Os novos ataques visaram também integrantes da Jihad Islâmica, anunciou o ministro da Saúde do território controlado pelo Hamas. Israel confirmou que atacou dois militantes do grupo palestino que pretendiam lançar projéteis e representavam uma "ameaça iminente".
Ainda nesta terça-feira, um ataque contra a residência de um líder político da Jihad Islâmica em Damasco, na Síria, matou o seu filho e outra pessoa, informou a agência oficial síria SANA, que atribuiu o ataque a Israel.
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