Bolsonaro assina acordos com Índia durante viagem marcada por protestos
Jair Bolsonaro assinou neste sábado (25) em Nova Delhi, junto com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, uma série de acordos bilaterais. O presidente brasileiro está na Índia para uma viagem oficial de quatro dias. Protestos contra o líder brasileiro marcaram o início da visita.
Os principais acordos assinados foram nas áreas de ciência e tecnologia, energia, com a promoção de biocombustíveis e segurança cibernética. Uma eventual parceria na indústria automotiva também foi cogitada. Segundo Bolsonaro, o premiê indiano cogitou a possibilidade de fabricar veículos flex em fábricas da Índia.
Os dois países também assinaram outros 15 atos de cooperação e expressaram apoio mútuo ao ingresso no Conselho de Segurança da ONU. Ambos países pleiteiam uma vaga de membro não permanente na organização para um mandato de dois anos, entre 2022 e 2023. "Acredito que seria bom para o Brasil e para o mundo Brasil e Índia estarem nesse grupo", disse Bolsonaro.
O presidente brasileiro está acompanhado de ministros e empresários, inclusive do setor de armas, produto do qual a Índia é um dos maiores compradores mundiais. Bolsonaro é este ano o convidado de honra nas comemorações do Dia da República indiano, celebrado neste domingo (26), com desfiles militares e eventos culturais. Na segunda (27), ele participa da abertura do seminário empresarial Brasil-Índia e visita o monumento Taj Mahal.
A chegada do líder brasileiro foi marcada por alguns protestos, como na cidade de Mumbai, onde ativistas ambientais criticaram o presidente. Cartazes com dizeres "destruidor da Amazônia não é nosso convidado", ou "Bolsonaro volte para casa" foram exibidos por um grupo de manifestantes. "Não sei porque nosso primeiro-ministro o convidou. Essa pessoa não é bem-vinda à Índia", declarou Pooja Damodia às agências de notícias.
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