Italia usa capacete futurista para detectar febre de viajantes nos aeroportos
Com a pandemia de coronavírus, inovações para controlar ou interromper infecções se multiplicam em todo o mundo. O capacete-termômetro, inventado na China, é uma delas. O objeto futurista funciona com uma câmera capaz de medir a temperatura corporal dos passantes e assim detectar pessoas com febre. Ele está sendo usado no principal aeroporto internacional da Itália.
A invenção chinesa se junta à lista crescente de ferramentas tecnológicas desenvolvidas para combater a epidemia de coronavírus, como aplicativos móveis para rastrear os contatos dos cidadãos. O capacete inteligente parece sair de um filme de ficção científica, mas é real.
Durante o pico da epidemia de coronavírus na China, a polícia se vangloriou na mídia oficial da capacidade do equipamento de controlar a temperatura dos cidadãos no meio da rua, a apenas cinco metros de distância. O capacete é equipado com uma câmera térmica e permite ao usuário ver em tempo real no visor se a temperatura do corpo de uma pessoa é superior a 38 graus. Em caso de febre, um alarme alerta o polícial que usa o dispositivo.
Reconhecimento facial
A versão chinesa pode ser ainda mais sofisticada. Alguns capacetes podem trazer uma tecnologia de reconhecimento facial que permite à polícia saber imediatamente a identidade da pessoa à sua frente. O dispositivo também permite digitalizar rapidamente dezenas de placas de automóveis.
A polícia dos Emirados Árabes Unidos comprou milhares de unidades do capacete capaz de escanear a temperatura das pessoa para equipar seus oficiais. Na Europa, por enquanto, a invenção está sendo usada na Itália, informa o canal francês France Info TV. O aeroporto de Roma Fiumicino, o mais freqüentado no país, adquiriu três desses detectores de febre para monitorar os viajantes que passam pelo terminal.
Veja a reportagem sobre o capacete-termômetro em francês:
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