Covid-19 na Austrália : Melbourne suspende toque de recolher em vigor há quase dois meses
Melbourne suspendeu nesta segunda-feira (29) o toque de recolher noturno imposto há quase dois meses. A segunda principal cidade da Austrália foi o epicentro de uma nova onda de Covid-19 e a medida havia sido tomada para conter a propagação do vírus.
Grégory Plesse, correspondente da RFI na Austrália
A segunda onda de Covid-19 na Austrália foi ainda mais severa que a primeira. O país contabilizou no total cerca de 27.000 casos e mais de 872 mortes desde o início da pandemia, e Melbourne foi a cidade mais atingida pelo vírus.
Mas pela primeira vez desde 30 junho, o número de casos ativos está abaixo dos 400. Diante da melhora recente da situação, as autoridades locais decidiram flexibilizar algumas restrições.
Daniel Andrews, primeiro-ministro do estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, disse aos habitantes da cidade que poderão voltar a sair de suas casas em qualquer momento para trabalhar, praticar esportes, fazer compras ou encontrar outras pessoas. Os alunos das escolas primárias também retornaram às aulas e as creches foram reabertas.
No entanto, mesmo se o toque de recolher noturno imposto em 2 de agosto foi suspenso, algumas restrições persistem. O uso de máscaras de proteção continua sendo obrigatório e os moradores não podem ultrapassar um perímetro de 5 quilômetros em torno de suas residências. Essa medida deve permanecer em vigor pelo menos durante as próximas três semanas.
Casamentos apenas com noivos, padre e dois padrinhos
Os casamentos, suspensos há quase três, também voltaram a ser celebrados. No entanto, eles estão restritos a, no máximo, cinco pessoas, incluindo os noivos e os padrinhos.
As restrições impostas na Austrália estão entre as mais severas dos países ocidentais e chegaram a suscitar alguns protestos. Mas segundo uma pesquisa de opinião divulgada na semana passada, 60% dos australianos aprovam a estratégia adotada pelo governo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.