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Mundo ultrapassa 1,5 milhão de mortes por Covid-19; países organizam campanhas de vacinação

03/12/2020 17h34

Mais de 1,5 milhão de mortes pelo novo coronavírus foram oficialmente registradas no mundo desde o início da pandemia, de um total de cerca de 65 milhões de casos, de acordo com uma contagem da AFP, nesta quinta-feira (3). E estes números ainda irão aumentar, apesar das campanhas de vacinação, que já começam a serem efetuadas em diversos países.

No total, 1.500.038 mortes foram registradas no mundo desde o início da pandemia na China em dezembro de 2019.

A América Latina e Caribe é a região mais afetada, com 452.263 mortes, à frente da Europa (430.060 mortes) e dos Estados Unidos e Canadá (286.946).

Desde 24 de novembro, mais de 10.000 mortes por dia foram registradas em média, um nível nunca atingido antes.

Mais da metade dessas mortes nos últimos sete dias ocorreram na Europa (36.446), que está no meio da segunda onda da pandemia. Itália (5.017 mortes), Polônia (3.220), França (3.198) e Reino Unido (3.166) são os países mais afetados durante esse período.

No mundo, os Estados Unidos são o país com mais mortes desde o início da pandemia (274.577), seguido pelo Brasil (174.515) e pela Índia (138.648).

Entre os países mais afetados, a Bélgica tem a pior taxa de mortalidade (146 óbitos por 100.000 habitantes), seguida do Peru (109), Espanha (98), Itália (96) e Macedônia do Norte (89).

Nos últimos sete dias, mais de dois casos a cada três foram registrados em Europa, Estados Unidos e Canadá. O hemisfério Norte está em pleno outono, com temperaturas baixando a cada dia. 

O aumento das infecções detectadas pode ser parcialmente explicado pelo maior número de exames realizados em alguns países, mas uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos provavelmente ainda não foi detectada.

Vacinação iminente

O Reino Unido, o país que mais sofreu com o vírus na Europa, ultrapassou a marca de 60.000 mortos no momento em que seu governo anunciou o início da vacinação na próxima semana.

Mas, apesar da esperança criada por essas vacinas, a pandemia continua a atacar, com um número recorde de quase mil mortes em 24 horas na Itália, o primeiro país da Europa a ser afetado no início do ano.

Na França, onde o vírus ainda matou mais de 300 pessoas em 24 horas, mas onde o número de pacientes em terapia intensiva está diminuindo, o esquema de vacinação está se tornando mais claro. Será gratuito para todos, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex, apelando à vacinação dos franceses, "um ato altruísta".

A campanha terá início em janeiro para os idosos nos estabelecimentos de saúde (1 milhão), e continuará em fevereiro para as pessoas fragilizadas por idade ou patologias (14 milhões) e depois na primavera para toda a população.

O Reino Unido, onde o número de mortos chegou a 60.113 nesta quinta-feira (414 mortes em 24 horas), havia se tornado o primeiro país na véspera a aprovar o uso da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech contra a Covid-19.

As primeiras vacinações, de residentes e funcionários da casa de saúde, devem começar na próxima semana.

(Com informações da AFP)