Poluição sonora custa por ano quase R$ 950 bilhões ao governo francês
De acordo com um estudo publicado na quinta-feira (22), o custo social e sanitário do ruído e da poluição sonora na França representa € 155,7 bilhões (cerca de R$ 950 bilhões). Um número que aumenta exponencialmente, e que é bastante preocupante.
Segundo a Agência de Transição Ecológica (Ademe), que divulgou um relatório sobre poluição sonora na quinta-feira na França, o ruído está custando à saúde pública cerca de € 155,7 bilhões, ou seja, € 100 bilhões a mais do que em 2016.
Este número representa os custos de saúde e não comerciais causados ??pela poluição sonora. Inclui, por exemplo, as despesas médicas de pessoas que desenvolvem patologias relacionadas à exposição muito frequente ao ruído, mas também as perdas em termos de bem-estar.
Mudanças metodológicas explicam em parte esse aumento, que ainda assim é significativo. "Ainda há uma deterioração da situação e devemos levar isso em consideração. Estima-se que 17 milhões de pessoas sofram graves distúrbios sonoros, com diferentes níveis de impacto na saúde", explica Johan Ransquin, diretor da Ademe.
Ruído, o segundo maior perigo ambiental para a saúde
A primeira fonte de incômodo é o ruído relacionado ao transporte, especialmente do tráfego de automóveis. "O transporte representa dois terços desse custo, dos quais mais da metade corresponde ao tráfego rodoviário. É assim que entendemos a magnitude desse problema", acrescenta Ransquin.
De acordo com a OMS, o ruído é o segundo fator ambiental mais perigoso na Europa e acredita-se que seja responsável por 40.000 mortes prematuras por ano na França. A poluição do ar está em primeiro lugar na mesma lista.
O estudo propõe várias recomendações para reduzir a poluição sonora, em particular para melhorar a acústica das infraestruturas nas cidades, como a construção de pavimentos ou barreiras acústicas. Em Paris, esse tipo de tecnologia começa a ser testada nos prédios urbanos.
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