Pequim propõe terceira dose da vacina anticovid antes da Olimpíada de Inverno
As autoridades de Pequim começaram a oferecer a seus habitantes doses de reforço da vacina contra a Covid-19, com o objetivo de aumentar a segurança para os Jogos Olímpicos de Inverno anunciou a imprensa local nesta quarta-feira (20). O evento acontece em fevereiro.
Segundo o jornal estatal Beijing News, as doses serão destinadas aos moradores da capital chinesa maiores de 18 anos e que tenham sido totalmente imunizados há pelo menos seis meses.
Até meados de setembro, a China contabilizava um bilhão de pessoas (mais de 78% da população) com o esquema de imunização completo, segundo o Ministério da Saúde do país. No entanto, pairam dúvidas sobre a eficácia dos fármacos dos fabricantes chineses Sinovac e Sinopharm contra a variante Delta.
Especialistas em saúde chineses consideram que o país precisa de uma cobertura vacinal de 85% da população para atingir a imunidade de rebanho. As autoridades desejam alcançar esse objetivo até o fim do ano.
Pelo menos 10 províncias chinesas anunciaram programas de doses de reforço nas últimas semanas, o que inclui cidades na província de Fujian e na região de Xinjiang, onde surtos locais foram detectados no mês passado.
Quase dois anos de pandemia
O Sars-Cov-2 foi descoberto em dezembro de 2019 em Wuhan, no centro da China. Depois de enfrentar um período crítico, no início de 2020, o país conseguiu controlar a epidemia. Apesar de focos esporádicos da doença, em um ano, foram registrados apenas dois mortos por Covid-19 e a vida pôde retomar a normalidade.
Diante da aproximação dos Jogos Olímpicos de inverno, as autoridades resolveram se antecipar. Durante o evento, que será realizado de 4 a 20 de fevereiro de 2022, os atletas permanecerão isolados. Apenas espectadores que vivem na China poderão assistir presencialmente às competições.
O governo chinês não pretende deixar de lado a política de "zero contaminações" durante os Jogos Olímpicos de inverno. Até o momento, a estratégia, aliada à vacinação, vem dando resultados.
Recentemente, um novo foco de Covid-19 relacionado a um grupo de turistas foi registrado em cinco províncias chinesas. A detecção dos casos resultou no rápido fechamento dos transportes públicos, espaços de turismo, cultura e lazer, além de escolas, em algumas cidades do norte e noroeste.
(Com informações da AFP)
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