Para jornal francês Libération, Neymar não existe mais em campo
O jornal francês Libération publica nesta terça-feira (26) um editorial esportivo crítico sobre Neymar. O texto destaca que o jogador brasileiro do PSG - de salário milionário -tem marcado um número muito pequeno de gols em comparação com atacantes mais talentosos e até de clubes pequenos da primeira divisão do futebol francês.
O jornal francês Libération publica nesta terça-feira (26) um editorial esportivo crítico sobre Neymar. O texto destaca que o jogador brasileiro do PSG - de salário milionário -tem marcado um número muito pequeno de gols em comparação com atacantes mais talentosos e até de clubes pequenos da primeira divisão do futebol francês.
O editorial intitulado "Sem outro objetivo a não ser o espetáculo" assinala que Neymar jogou apenas 23 minutos no clássico de domingo (24) contra o Olympique de Marselha, partida que terminou em 0 a 0, apesar do estrelado elenco do clube parisiense. "Ofensivamente, Neymar não existiu no jogo", escreve o Libération, comparando o brasileiro ao jovem atacante Mohamed Bayo, do time de Clermont Ferrand, 14° colocado na tabela do campeonato francês. Enquanto Neymar marcou 11 gols desde o início do ano, sendo cinco de pênalti, Mohamed Bayo fez 28 gols em 2021, e apenas dois de pênalti.
Outro dado revelador da perda de importância de Neymar para os adversários é o número de faltas que ele sofreu em Marselha: apenas uma penalidade, muito distante dos tempos em que se contorcia no campo depois de levar uma entrada maldosa de um rival.
Notoriedade internacional
Na avaliação do Libération, o fato de Neymar "se arrastar pelo campo" não tem importância para os proprietários do clube, a família real do Catar. "Doha quer ver em campo um jogador que brilha internacionalmente - Neymar tem 163 milhões de seguidores no Instagram, o equivalente à população de Bangladesh -, a um custo de € 40 milhões por ano", publica o jornal. Muito se fala sobre a lentidão do jogador. Uns atribuem ao excesso de festas, outros às sequelas de sucessivas contusões.
"Ninguém sabe ao certo por que Neymar está lá", escreve o Libération, acrescentando em seguida que não é uma questão de futebol e sim de "dar e receber". Ele já anunciou que vai deixar a camisa 10 da Seleção Brasileira em dezembro de 2022, "fingindo acreditar que ainda tem algo a oferecer ao clube francês", afirma o jornal.
Na opinião do Libération, outros craques como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo se reinventaram depois de perderem a intensidade do jogo. O argentino e o português passaram a focar nos gols e continuam capazes de marcar toda semana, ou quase. No caso de Neymar, a conclusão do jornal francês é que o brasileiro não tem essa fibra.
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