Netanyahu recebe alta após desidratação em meio a onda de calor em Israel
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, 73 anos, deixou o hospital Sheba neste domingo (16), nos arredores de Tel Aviv, depois de passar a noite em observação e realizar vários exames. Os resultados estão normais, segundo a equipe médica que acompanha o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, 73 anos, deixou o hospital Sheba neste domingo (16), nos arredores de Tel Aviv, depois de passar a noite em observação e realizar vários exames. Os resultados estão normais, segundo a equipe médica que acompanha o primeiro-ministro.
"O motivo da hospitalização foi a desidratação," disse Amit Segev, chefe do departamento de Cardiologia do hospital Sheba, em um vídeo.
"O coração está normal, não detectamos nenhuma arritmia. "Decidimos colocar um holter (dispositivo portátil), para manter o monitoramento", explicou o especialista.
O premiê israelense estava de férias com sua família na beira do lago Kineret, no norte de Israel, e acabou sendo vítima da onda de calor que toma conta do país e de várias partes do mundo.
Em um vídeo publicado no sábado (15), ele explicou que ficou no sol "sem chapéu e sem tomar água", o que "não foi uma boa ideia", mas que agora já estava "muito bem."
Ele também aconselhou a população a "passar menos tempo no sol" e beber mais água. Em outubro, Netanyahu já havia passado mal durante a noite depois de se sentir mal durante o jejum de Yom Kippur.
Ondas de calor
Além de Israel, as temperaturas continuam elevadas em várias regiões do mundo neste domingo. No hemisfério norte, dezenas de milhares de pessoas enfrentam o calor.
Nos Estados Unidos Unidos, a cidade de Phoenix, no Arizona, no sudoeste do país, registrou 47° pelo 16 sexto dia consecutivo. No Vale da Morte, na Califórnia, os termômetros chegaram a 51° e podem atingir 54° neste domingo.
No Canadá, os incêndios causados pelo calor já queimaram 10 milhões de hectares, segundo um balanço provisório, e centenas de focos continuam fora de controle.
Na Europa, onde o aquecimento global evolui duas vezes mais rápido do que a média mundial, países como a Itália, a Alemanha ou ainda a Grécia, onde o termômetro chega a 41 graus, também enfrentam temperaturas extremas.
O Japão também registra recordes, e em Tóquio foram registrados 36°. As altas temperaturas geram mais enchentes, e na Coreia do Sul, as chuvas deixaram pelo menos 33 mortos. Na China, o termômetro pode chegar a 45° em algumas regiões.
Com informações da AFP