"Nunca esqueceremos" afirma Macron no 9° aniversário dos atentados de 13 de novembro de Paris
Várias cerimônias de comemoração foram realizadas em Paris nesta quarta-feira (13), nove anos depois dos atentados terroristas na capital francesa, com a presença do primeiro-ministro francês, Michel Barnier, e vários membros do governo, em homenagem às 130 vítimas dos ataques de 13 de novembro de 2015.
O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, participaram de uma cerimônia em frente à sala de concertos Bataclan. O ministro da Justiça de Emmanuel Macron, Didier Migaud, e o ministro do Interior, Bruno Retailleau, também marcaram presença no evento que fechou diversos quarteirões da capital francesa.
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Em 13 de novembro de 2015, os ataques terroristas tiraram a vida de 92 pessoas nessa casa de shows no 11º distrito de Paris. Um minuto de silêncio foi observado e coroas de flores foram colocadas em frente à entrada, sob grande esquema de segurança.
Michel Barnier e Anne Hidalgo foram então ao encontro dos sobreviventes do ataque e de suas famílias, presentes no local.
Alvo de terroristas
No início da manhã desta quarta-feira (13), Hidalgo também prestou homenagem às vítimas dos ataques terroristas em frente ao Stade de France em Saint-Denis (na região de Seine-Saint-Denis, na periferia de Paris), em frente ao bar "Le Carillon" e ao restaurante "Le Petit Cambodge", no 10º distrito de Paris, cujos terraços foram alvo dos terroristas.
Outro momento de homenagem e lembrança foi realizado na prefeitura do 11º distrito da capital francesa. Essa foi uma cerimônia "íntima" organizada pelas associações que representam as vítimas dos ataques de 13 de novembro.
"Nunca esqueceremos", escreveu Emmanuel Macron no X, insistindo que o dia 13 de novembro permanece "gravado em nossas memórias em letras de dor". O presidente prestou homenagem "às vítimas, às famílias, àqueles que deram tudo de si para preservar a vida".
No total, os ataques terroristas reivindicados pela organização Estado Islâmico deixaram 130 pessoas mortas.
(Com AFP)