Lula, Trump, Milei: os líderes mundiais que estarão presentes no funeral do papa

O funeral do papa Francisco está previsto para ocorrer no próximo sábado (26) na Praça de São Pedro, no Vaticano. Centenas de milhares de fiéis são esperados, assim como líderes estrangeiros e monarcas de todas as partes do planeta.
Já confirmaram presença o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente americano, Donald Trump. O Palácio do Planalto também anunciou a ida de Lula a Roma, acompanhado da primeira-dama, Janja.
A missa de despedida do papa terá início às 10h pelo horário local (5h em Brasília), no Vaticano. O sepultamento ocorrerá no mesmo dia, na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, conforme o desejo do sumo pontífice.
A Santa Sé divulgou nesta terça-feira (22) as primeiras imagens do corpo do papa. Em um caixão aberto, os restos mortais do sumo pontífice aparecem protegidos por dois guardas suíços, na capela da residência Santa Marta, no Vaticano, onde Francisco vivia.
O corpo de Jorge Bergoglio será transferido para a Basílica de São Pedro na manhã de quarta-feira (23), onde será exposto aos fiéis até sexta-feira (25), sem catafalco - estrutura elevada, usada para sustentar o caixão durante cerimônias fúnebres. Esse foi outro pedido do jesuíta argentino que militava por mais simplicidade e sobriedade nos ritos fúnebres papais.
Na manhã desta terça-feira, cerca de 60 cardeais se reuniram a portas fechadas, para conversar sobre os detalhes do funeral. Entre eles, já há alguns dos 135 cardeais eleitores com menos de 80 anos, que terão a tarefa de eleger o sucessor de Francisco durante o conclave, previsto para o início de maio. Os religiosos voltarão a se reunir na tarde de quarta-feira.
Dezenas de líderes confirmaram presença
Desde o anúncio da data do funeral, vários líderes confirmaram presença no evento fúnebre. Entre eles, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente americano, Donald Trump. O presidente Lula e a primeira-dama Janja, o casal real espanhol e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também irão ao Vaticano se despedir do papa. Já o rei Charles III da Inglaterra será representado pelo príncipe William.
O presidente argentino, Javier Milei, conterrâneo de Francisco, viajará na noite de quinta-feira (24) à Itália, acompanhado por uma delegação excepcionalmente numerosa para viagens do líder ultraconservador ao exterior. O chefe de estado da Argentina estará acompanhado da secretária-geral da presidência, a irmã Karina, e de vários ministros, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein.
Outros representantes do governo argentino participarão do funeral, como o chefe de gabinete dos ministros, Guillermo Francos, a ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, e a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello.
Em sua mensagem de condolências, Milei expressou sua "profunda tristeza" com a morte do papa e elogiou sua "bondade" e "sabedoria", evocando a existência de "diferenças" entre eles. Os dois líderes se encontraram pessoalmente no Vaticano há pouco mais de um ano.
Uma ausência confirmada será a do presidente russo, Vladimir Putin. Questionado nesta terça-feira se o chefe do Kremlim assistiria ao funeral, o porta-voz do governo, Dmitri Peskov, apontou para "a inexistência deste projeto".
Países decretam luto nacional
Entre os países que decretaram luto nacional em homenagem ao papa Francisco, está a Argentina, a Itália e a Polônia. Milei estabeleceu sete dias de recolhimento no país natal de Jorge Bergoglio, onde as bandeiras foram colocadas a meio-mastro.
O governo italiano declarou luto nacional de cinco dias. Segundo o ministro da Proteção Civil, Nello Musumeci, o período teve início nesta terça-feira e terminará no sábado.
País de forte tradição católica, a Polônia, nação de onde era originário João Paulo II, anunciou a data do funeral de Francisco como um dia de luto nacional. O presidente polonês, Andrzej Duda, e a esposa, a primeira-dama Agata Kornhauser-Duda, também participarão da cerimônia fúnebre no Vaticano.
(RFI com agências)
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