Topo

Polícia usará detector de mentiras para investigar ataque a bailarino

28/01/2013 15h47

A polícia russa usará um detector de mentiras na investigação do ataque contra Sergei Filin, 42, diretor artístico do Bolshoi. Ele foi agredido com ácido perto de sua casa, na noite do dia 17/1. Filin, assim como a polícia e seus amigos, suspeita que o ato tenha sido uma vingança relacionada à escalação de dançarinos para papéis de destaque. O diretor estava sofrendo ameaças nas semanas anteriores ao ataque.

Várias pessoas passarão pelo teste com o polígrafo, segundo um porta-voz da polícia de Moscou. Na semana passada, investigadores falaram com o principal dançarino do Bolshoi, Nikolai Tsiskaridze, além de outros empregados da companhia e parentes e conhecidos de Filin.

O diretor sofreu queimaduras no rosto e lesões nos olhos. Graças a uma série de operações, foi possível salvar a visão de Filin, de acordo com o serviço de notícias Interfax, que atribuiu a informação ao oftalmologista Vladimir Neroyev.

Ontem, 27/1, Filin deu uma entrevista à rede de televisão NTV, na qual disse que perdoou seu agressor. Ele também disse estar determinado a voltar ao trabalho, apesar das lesões.

A bailarina Mariana Gomes, primeira brasileira a ser contratada pelo Bolshoi, conversou com o jornalista Assis Brasil sobre o ataque e a vida na companhia de dança. "Muitos choraram [por Filin], inclusive eu", disse Mariana. Leia mais no link abaixo.