Dona da Luigi Bertolli pagará R$ 1 milhão por trabalho escravo
A GEP Indústria e Comércio, empresa que detém as marcas Luigi Bertolli, Cori e Emme, pagará R$ 1,1 milhão após o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) flagrar trabalhadores em situação análoga à escravidão em um de seus fornecedores.
As irregularidades foram constatadas após uma fiscalização realizada em 19 de março pelo MTE e pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). Os órgãos encontraram 29 bolivianos trabalhando em uma oficina no bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo. O estabelecimento produzia roupas para a GEP.
No dia seguinte, a empresa firmou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) se comprometendo a regularizar a situação dos imigrantes encontrados no local. A GEP deverá pagar ainda R$ 450 mil por danos morais coletivos. O valor será revertido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e instituições que atuam na erradicação do trabalho escravo.
Por meio de nota a GEP informou que "repudia com veemência toda prática de trabalho irregular", e que "faz parte de sua política corporativa o respeito intransigente à legislação trabalhista".
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