Coronavírus: Bolsonaro rifou saúde do povo por seu projeto de poder, analisa Leonardo Sakamoto
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou empresas a suspenderem o pagamento de salários aos seus empregados por quatro meses, mandando-os fazerem cursos on-line em casa durante a pandemia de coronavírus. Diante de um tsunami de críticas, voltou atrás, dizendo que a proposta foi divulgada de forma equivocada.
O que pareceu um erro, na verdade, faz parte do projeto de poder de Bolsonaro. Que protege, sistematicamente, grandes empresários e os donos do dinheiro grosso em detrimento a trabalhadores, desempregados, donos de pequenos negócios. Essa é a avaliação do colunista Leonardo Sakamoto em sua análise semanal para o canal do UOL no YouTube.
De acordo com ele, enquanto democracias do mundo todo estão gastando o que têm e o que não tem para evitar uma catástrofe social devido à passagem do coronavírus, o Brasil está atrasado, com medidas insuficientes para proteger os vulneráveis e, pior, negando a pandemia. O colunista afirma que a tributação dos super-ricos poderia ajudar a manter a dignidade e a saúde de quem tem menos.
"Quem consegue jogar xadrez com a morte e enganá-la por um tempo são os mais ricos. Podem, inclusive, se isolar e pedir comida por aplicativo, que será trazida pelos mais vulneráveis, moradores de comunidades pobres. Sobreviveremos às custas dos outros", afirma.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.