Sakamoto: Bolsonaro agiu como inimigo público número um da saúde no Brasil
O que acontece quando um presidente da República passa a se visto como uma pessoa que não se deve levar a sério? Jair Bolsonaro chegou muito perto de descobrir isso na semana que passou.
Essa é a avaliação de Leonardo Sakamoto, colunista do UOL, em seu vídeo semanal para o nosso canal no YouTube. Para ele, ações e declarações de Bolsonaro que atrapalharam o combate ao coronavírus tornaram-no um estorvo e um risco.
Sakamoto lembra que Bolsonaro conclamou a população a desrespeitar o isolamento social, provocou a ira do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, levou o jurista Miguel Reale Júnior a pedir a avaliação de sua sanidade mental e ao governador Ronaldo Caiado a romper com ele.
O colunista lembra que, com isso, as palavras impeachment, renúncia, tutela, afastamento passaram a ser pronunciadas livremente no meio político. Da mesma forma que a expressão "deixa sangrar até 2022" também.
A ala militar acabou atuando para que o pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, desta terça, dia 31 de março, fosse mais racional e menos violento. Sakamoto acredita que a boa vontade para com o presidente café com leite tem limites, mesmo no Exército. E o aumento do volume dos panelaços demonstra isso.
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