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O supertelescópio da Nasa que vai vasculhar exoplanetas em busca de vida

23/11/2021 16h19

A astrofísica Amber Straughn nasceu numa área rural do sul dos Estados Unidos e, enquanto crescia, não teve contato com nenhum cientista.

Mas sua paixão pelo céu vívido e estrelado que via na infância a levaram longe: até a Nasa, a agência espacial americana.

Hoje, Straughn é uma das líderes do projeto do novo telescópio espacial James Webb, que está prestes a ser enviado para o espaço.

(O nome é uma homenagem ao homem que geriu a Nasa de 1961 a 1968, e que teve um papel essencial no famoso programa Apollo.)

A cientista não mede palavras para descrever o potencial do supertelescópio: "É o futuro da Astrofísica", conta.

Neste vídeo, ela explica o porquê.

O telescópio anterior, o Hubble, foi responsável por registros que permitiram aos cientistas enxergar longe, muito longe. E gerou imagens icônicas, como a dos "Pilares da Criação".

Mas, segundo Straughn, ele não conseguiu atingir um dos principais objetivos astronômicos: ver as primeiras galáxias, que se formaram logo após o Big Bang.

Para isso, diz, precisamos de "um telescópio infravermelho gigante. E é exatamente isso que o JWST (sigla em inglês para Telescópio Espacial James Webb) é".

No caminho, os cientistas vão procurar por sinais de vida nos exoplanetas (ou seja, localizados fora do Sistema Solar).

"Não podemos, é claro, prometer que vamos encontrar sinais de vida", pondera a astrofísica.

"Mas não é um exagero dizer que esse telescópio é definitivamente nosso maior próximo passo na busca de planetas habitáveis na Via Láctea."

Confira mais no vídeo.

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