Percurso até local da Rio+20 revela problemas ambientais do Rio
Do caminho do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, até o Riocentro, na Barra, os participantes da Rio+20 têm uma amostra dos problemas ambientais que persistem no Rio.
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Já no início do percurso o visitante vê a Baía de Guanabara, que tem graves índices de poluição por esgoto e lixo, e as favelas que margeiam a Linha Vermelha, compondo os complexos da Maré e do Alemão, com grande parte dos domicílios sem esgotamento sanitário adequado.
As deficiências estruturais da cidade se evidenciam pelo caminho na ocupação urbana irregular; nos engarrafamentos que refletem a falta de um transporte público de qualidade, priorizando o automóvel; e nas lagoas e rios por onde se passa, todos comprometidos por poluição.
O ambientalista Sérgio Ricardo define o percurso como um "tour tóxico" a caminho da Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.
"O Galeão é o portal de entrada à cidade, mas ao lado do aeroporto você já tem vários passivos ambientais", afirma ele, membro-fundador da Rede Brasileira de Justiça Ambiental.
"Se a Rio+20 for um fracasso do ponto de vista diplomático e político, restará aos chefes de estado fazerem esse turismo tóxico que mostra exatamente os problemas do Rio", diz.
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