Idosos devem priorizar alimentos proteicos para compensar perda de massa muscular
Nessa idade é comum o aparecimento de problemas como constipação (devido à diminuição da mobilidade do intestino), desidratação (porque o funcionamento dos rins é torna-se mais lento), perda de massa óssea e anemia. "Nessa faixa etária a alimentação deve ser adequada em energia, proteínas, minerais (ferro, cálcio, zinco, magnésio e selênio) e vitaminas (D e B12) para que o idoso resista às doenças crônicas e debilitantes e possa manter a saúde e independência", aponta a nutricionista Silmara Rodrigues Machado.
Para lidar com esses problemas, é preciso ter uma alimentação rica em fibras, ferro, cálcio, vitamina D e C, além de ingerir muito líquido - cerca de oito copos por dia. Cereais ajudam a controlar o colesterol e a taxa de glicose no sangue, e também ajudam no bom funcionamento do intestino. Leites e derivados devem ser consumidos todos os dias para garantir o consumo de cálcio, e peixes também devem fazer parte constante da dieta, para suprir a necessidade de vitamina D. O consumo de carne vermelha, grãos, feijão garantem o ingestão de ferro e evitam a anemia.
É importante evitar o consumo de gordura, especialmente saturada, para manter a saúde do coração. Do mesmo modo, açúcar deve ser reduzido consideravelmente para evitar o surgimento de diabetes e outras doenças relacionadas. "Alimentos gordurosos, frituras, embutidos, enlatados e salgadinhos devem ser evitados", aponta Machado. Seguindo a dieta adequada, é possível ser uma pessoa saudável, ativa e independente na terceira idade.