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Polícia pede prisão preventiva de suspeito de agredir três em festa no Rio

O promotor de eventos José Philippe Ribeiro de Castro (à direita) foi preso no domingo (7) acusado de agredir três pessoas - Fábio Gonçalves/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
O promotor de eventos José Philippe Ribeiro de Castro (à direita) foi preso no domingo (7) acusado de agredir três pessoas Imagem: Fábio Gonçalves/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

11/06/2015 10h40

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira (11) ter solicitado à Justiça a prisão preventiva do promotor de eventos José Phillipe Ribeiro de Castro, 29, suspeito de agredir três pessoas com um objeto cortante em sua casa, na Gávea, zona sul da capital fluminense, no último sábado (6).

O suspeito está detido por conta de um mandado de prisão temporária, que tem validade até esta quinta. Por esse motivo, o inquérito foi concluído pela 14ª DP (Leblon) em regime de urgência ao Ministério Público e à Justiça. Se a Justiça não confirmar o recebimento ou rejeitar a apuração, Castro deverá deixar o sistema prisional.

O promotor foi indiciado por dupla tentativa de homicídio qualificada, sendo uma contra Gabriel Silva, que teve parte da orelha decepada, e outra contra a noiva dele, que está internada e corre risco de ficar com sequelas --segundo laudo anexado ao inquérito, há chance de a vítima ter uma "deformidade permanente". Castro também foi indiciado por lesão corporal contra a vítima Lourenço Brenha.

"A cadeia é o lugar que ele tem que ficar. Ele não tem condições de viver em sociedade", afirmou a delegada responsável pela investigação, Monique Vidal. Castro teve outras oito passagens anteriores pela polícia, a maioria por agressão.

Na visão da delegada, seu comportamento é "extremamente violento". "Tomara que ele seja condenado. Não importa se ele é de classe alta. Ele é um criminoso e tem que ficar preso", disse.

De acordo com a polícia, a defesa do promotor de eventos afirma que houve uma agressão mútua entre os envolvidos e que os ferimentos às vítimas teriam ocorrido de forma acidental. "Ele disse que não sabia por que estava sendo preso", relatou Monique. "Quando perguntamos por que ele não se apresentou à delegacia, ele respondeu que era uma figura pública e tinha bons advogados", contou.