Maioria dos municípios que receberão médicos cubanos tem baixo IDH
Os 400 cubanos que já desembarcaram no Brasil serão enviados a 219 localidades (206 municípios e 13 DSEIs). Esse grupo atende a 29,4% dos 701 municípios que não despertaram o interesse de nenhum profissional, brasileiro ou estrangeiro, inscrito na 1ª etapa de seleção individual do programa Mais Médicos. A distribuição dos cubanos priorizou cidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme avaliação feita pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
A vinda deles foi possibilitada por um acordo entre o governo federal e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Os primeiros a desembarcar em solo brasileiro já iniciaram o módulo de avaliação. Até o fim do ano, outros 3.600 profissionais cubanos chegam ao Brasil para ocupar os postos remanescentes, após novas rodadas de chamamento individual de brasileiros e estrangeiros.
Das 219 localidades que receberão médicos da cooperação internacional, 133 apresentam IDH baixo e 13 têm desempenho muito baixo. Já nas 51 regiões de IDH médio e nas nove de desempenho alto, os profissionais atuarão em áreas carentes onde também é grande a necessidade de médicos.
A maioria das cidades encontra-se nas regiões Norte e Nordeste (91% dos municípios). Esses 364 profissionais trabalharão em unidades básicas de saúde de 69 municípios e 12 distritos indígenas no Norte e 105 municípios e um distrito indígena no Nordeste. Os 36 demais médicos irão para áreas carentes em 26 cidades do Sudeste e em seis do Sul.
Perfil dos médicos
Dos profissionais vindos de Cuba, 84% têm mais de 16 anos de experiência de trabalho e 42% já atenderam em pelo menos dois países – dentre os mais de 50 com os quais o país caribenho já estabeleceu acordos. Todos têm especialização em Medicina da Família. A busca por esse perfil teve por objetivo encontrar médicos acostumados a cidades com habitantes em situação de vulnerabilidade.
Municípios sem inscrições
Os 701 municípios que não obtiveram nenhuma inscrição solicitaram 2.140 profissionais e abrangem uma população de 11 milhões de pessoas, sendo que quase metade vive em áreas rurais. O índice de mortalidade infantil nesse conjunto é de 26 mortes por mil nascidos vivos, 1,5 vezes maior que a média nacional (16).
A maioria das cidades (68%) apresenta os piores índices de IDH do país e 84% delas estão no interior do Norte e do Nordeste, em regiões com 20% ou mais da população vivendo em situação de extrema pobreza.
Essas cidades estão distribuídas em 22 estados e divididas na seguinte proporção: Nordeste (503), Norte (88), Sul (79), Sudeste (26) e Centro-Oeste (5).
A vinda deles foi possibilitada por um acordo entre o governo federal e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Os primeiros a desembarcar em solo brasileiro já iniciaram o módulo de avaliação. Até o fim do ano, outros 3.600 profissionais cubanos chegam ao Brasil para ocupar os postos remanescentes, após novas rodadas de chamamento individual de brasileiros e estrangeiros.
Das 219 localidades que receberão médicos da cooperação internacional, 133 apresentam IDH baixo e 13 têm desempenho muito baixo. Já nas 51 regiões de IDH médio e nas nove de desempenho alto, os profissionais atuarão em áreas carentes onde também é grande a necessidade de médicos.
A maioria das cidades encontra-se nas regiões Norte e Nordeste (91% dos municípios). Esses 364 profissionais trabalharão em unidades básicas de saúde de 69 municípios e 12 distritos indígenas no Norte e 105 municípios e um distrito indígena no Nordeste. Os 36 demais médicos irão para áreas carentes em 26 cidades do Sudeste e em seis do Sul.
Perfil dos médicos
Dos profissionais vindos de Cuba, 84% têm mais de 16 anos de experiência de trabalho e 42% já atenderam em pelo menos dois países – dentre os mais de 50 com os quais o país caribenho já estabeleceu acordos. Todos têm especialização em Medicina da Família. A busca por esse perfil teve por objetivo encontrar médicos acostumados a cidades com habitantes em situação de vulnerabilidade.
Municípios sem inscrições
Os 701 municípios que não obtiveram nenhuma inscrição solicitaram 2.140 profissionais e abrangem uma população de 11 milhões de pessoas, sendo que quase metade vive em áreas rurais. O índice de mortalidade infantil nesse conjunto é de 26 mortes por mil nascidos vivos, 1,5 vezes maior que a média nacional (16).
A maioria das cidades (68%) apresenta os piores índices de IDH do país e 84% delas estão no interior do Norte e do Nordeste, em regiões com 20% ou mais da população vivendo em situação de extrema pobreza.
Essas cidades estão distribuídas em 22 estados e divididas na seguinte proporção: Nordeste (503), Norte (88), Sul (79), Sudeste (26) e Centro-Oeste (5).