Chegada de médicos cubanos agrada moradores do interior do Norte e Nordeste
Entre as cidades que vão receber médicos cubanos, a maioria apresenta baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e está localizada no interior das regiões Norte e Nordeste. É o caso de Maués, no Amazonas, e Serra do Ramalho, na Bahia.
O município amazonense de 39.989 km² possui, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 57.663 habitantes. Maués vai receber cinco médicos cubanos, que vão trabalhar em uma das 15 Unidades Básicas de Saúde. Para a assistente administrativa Cléo Santos, 29 anos, a chegada deles vai aprimorar o atendimento na região. “O nosso município é muito longe da capital. E a dificuldade de conseguirmos médicos brasileiros pra cá é complicada. Então, a vinda desses médicos vai melhorar muito”, opina.
A moradora de Maués acredita que as principais beneficiadas serão as pessoas que vivem em áreas rurais. “Nos postos de saúde da zona rural, não há agendamento pra gestantes, diabéticos, hipertensos. Com a falta do médico na unidade, a pessoa, às vezes, volta pra casa sem ser atendida. Tendo médico diariamente, com certeza vão ser resolvidos muitos problemas”, afirma.
Localizado no interior baiano, o município de Serra do Ramalho vai receber três médicos do acordo de cooperação. Eles serão distribuídos pelos 17 postos de saúde do município, que tem 2.593,231 km² e uma população estimada em 33.034 habitantes. Segundo o professor Jerri Ferreira Costa, 32 anos, a cidade tem dificuldade de atrair profissionais de saúde. “Eles não querem vir para o interior. Há médicos que começam a trabalhar aqui, mas ficam pouco tempo. Não sei se é por causa de salário ou outro motivo”, analisa.
Para ele, a situação vai melhorar com a chegada dos médicos cubanos. “O município é dividido em vilas distantes uma das outras. Então, a vinda de mais médicos vai desafogar o posto de saúde do centro. O hospital também fica sobrecarregado, até por problemas que podem ser resolvidos em postos de saúde”, diz.
Há municípios, com IDH médio que também apresentam carência de profissionais de saúde em áreas pobres, como Chapadinha, no Maranhão. A cidade conta com 30 unidades básicas de saúde espalhadas pelos 3.247,383 km² de extensão. A estimativa populacional do IBGE é de 76.217 pessoas. Entre eles, está o jornalista Alexandre Cunha, que alimenta regularmente um blog com informações sobre Chapadinha.
Para ele, faltam médicos no município. “Eu acompanho a rotina das pessoas nos postos de saúde. Não tem médico. Isso acontece quase que constantemente. Com a vinda dos cubanos, com certeza vai melhorar o nosso município. É a minha opinião e acho que é a de muitas pessoas daqui também”, afirma.
O município amazonense de 39.989 km² possui, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 57.663 habitantes. Maués vai receber cinco médicos cubanos, que vão trabalhar em uma das 15 Unidades Básicas de Saúde. Para a assistente administrativa Cléo Santos, 29 anos, a chegada deles vai aprimorar o atendimento na região. “O nosso município é muito longe da capital. E a dificuldade de conseguirmos médicos brasileiros pra cá é complicada. Então, a vinda desses médicos vai melhorar muito”, opina.
A moradora de Maués acredita que as principais beneficiadas serão as pessoas que vivem em áreas rurais. “Nos postos de saúde da zona rural, não há agendamento pra gestantes, diabéticos, hipertensos. Com a falta do médico na unidade, a pessoa, às vezes, volta pra casa sem ser atendida. Tendo médico diariamente, com certeza vão ser resolvidos muitos problemas”, afirma.
Localizado no interior baiano, o município de Serra do Ramalho vai receber três médicos do acordo de cooperação. Eles serão distribuídos pelos 17 postos de saúde do município, que tem 2.593,231 km² e uma população estimada em 33.034 habitantes. Segundo o professor Jerri Ferreira Costa, 32 anos, a cidade tem dificuldade de atrair profissionais de saúde. “Eles não querem vir para o interior. Há médicos que começam a trabalhar aqui, mas ficam pouco tempo. Não sei se é por causa de salário ou outro motivo”, analisa.
Para ele, a situação vai melhorar com a chegada dos médicos cubanos. “O município é dividido em vilas distantes uma das outras. Então, a vinda de mais médicos vai desafogar o posto de saúde do centro. O hospital também fica sobrecarregado, até por problemas que podem ser resolvidos em postos de saúde”, diz.
Há municípios, com IDH médio que também apresentam carência de profissionais de saúde em áreas pobres, como Chapadinha, no Maranhão. A cidade conta com 30 unidades básicas de saúde espalhadas pelos 3.247,383 km² de extensão. A estimativa populacional do IBGE é de 76.217 pessoas. Entre eles, está o jornalista Alexandre Cunha, que alimenta regularmente um blog com informações sobre Chapadinha.
Para ele, faltam médicos no município. “Eu acompanho a rotina das pessoas nos postos de saúde. Não tem médico. Isso acontece quase que constantemente. Com a vinda dos cubanos, com certeza vai melhorar o nosso município. É a minha opinião e acho que é a de muitas pessoas daqui também”, afirma.