Fundação Zerbini deixará Incor-DF e hospital pode ser fechado
A Fundação Zerbini comunicou ontem o governo federal que deixará a administração do Instituto do Coração do Distrito Federal (Incor-DF) em 30 dias. Caso outro órgão ou instituto não assuma o hospital nesse período, ele fechará as portas, afirma o diretor-presidente da fundação, David Uip.
O comunicado foi passado ontem aos ministérios da Saúde e da Defesa - que cede espaço para o Incor em Brasília -, Casa Civil e Congresso Nacional. A questão deveria ser debatida numa reunião, ainda à noite, no Planalto.
O Incor-DF deve R$ 13 milhões a fornecedores e mais R$ 5 milhões em salários atrasados e indenizações. Segundo Uip, o déficit operacional pode chegar a R$ 30 milhões no fim do ano. "Ninguém faz isso (encerrar as operações) de bom grado, mas teve de prevalecer o bom senso", disse o diretor-presidente.
A decisão foi tomada por unanimidade pelo conselho curador da fundação, após a Defesa sugerir assumir a gestão por um ano, desde que o custeio das operações ficasse a cargo da Zerbini. A proposta foi feita em meio a negociações entre os ministérios e a fundação. "Era inaceitável."
No início de abril, o ministro José Temporão (Saúde) havia sugerido que o Incor-DF passasse para as mãos do governo federal. A Defesa rechaçou a idéia, pois temeria que o atendimento preferencial dado a militares - um tipo de troca pelo uso do espaço - fosse prejudicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O comunicado foi passado ontem aos ministérios da Saúde e da Defesa - que cede espaço para o Incor em Brasília -, Casa Civil e Congresso Nacional. A questão deveria ser debatida numa reunião, ainda à noite, no Planalto.
O Incor-DF deve R$ 13 milhões a fornecedores e mais R$ 5 milhões em salários atrasados e indenizações. Segundo Uip, o déficit operacional pode chegar a R$ 30 milhões no fim do ano. "Ninguém faz isso (encerrar as operações) de bom grado, mas teve de prevalecer o bom senso", disse o diretor-presidente.
A decisão foi tomada por unanimidade pelo conselho curador da fundação, após a Defesa sugerir assumir a gestão por um ano, desde que o custeio das operações ficasse a cargo da Zerbini. A proposta foi feita em meio a negociações entre os ministérios e a fundação. "Era inaceitável."
No início de abril, o ministro José Temporão (Saúde) havia sugerido que o Incor-DF passasse para as mãos do governo federal. A Defesa rechaçou a idéia, pois temeria que o atendimento preferencial dado a militares - um tipo de troca pelo uso do espaço - fosse prejudicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE
