Grande Barreira de Coral perdeu 93% da cor
Sydney, 20 Abr 2016 (AFP) - A Grande Barreira de Coral da Austrália passa pelo mais grave processo de branqueamento já registrado, anunciaram cientistas, com 93% dos recifes, que integram a lista de patrimônio mundial da humanidade da Unesco, afetados.
Após uma série de inspeções aéreas e submarinas, cientistas da Universidade James Cook de Townsville, no estado de Queensland (nordeste), constataram que apenas 7% da Grande Barreira conseguiu escapar do processo de branqueamento, que pode ser fatal para o coral.
A descoloração dos corais é provocada pelo aumento da temperatura da água, que expulsa as algas simbióticas que fornecem ao coral sua cor e seus nutrientes.
Os recifes podem ser recuperados caso a água volte a resfriar, mas também podem morrer caso o fenômeno persista.
"Nunca havíamos observado este nível de branqueamento", afirmou o professor Terry Hughes, diretor do grupo de trabalho nacional especializado na questão, que coordena as atividades de 10 centros de pesquisas sobre o fenômeno.
Os danos variam entre o sul da barreira, onde os recifes poderiam ser rapidamente recuperados, e o norte, onde estão seriamente afetados.
Andrew Baird, da James Cook, acredita que o processo de branqueamento observado é sintoma de um problema global.
"É um problema que não afeta apenas a Austrália", advertiu, ao citar casos similares na Indonésia ou Maldivas.
A Grande Barreira é ameaçada pelo aquecimento global, os dejetos agrícolas, o desenvolvimento econômico e a proliferação de acanthasters, estrelas de mar com espinhos que destroem os corais.
O local, de 345.000 km2, evitou por pouco entrar na lista de áreas ameaçadas elaborada pela Unesco. A Austrália criou um plano de preservação de 35 anos para salvar a região, uma de suas maravilhas naturais.
Após uma série de inspeções aéreas e submarinas, cientistas da Universidade James Cook de Townsville, no estado de Queensland (nordeste), constataram que apenas 7% da Grande Barreira conseguiu escapar do processo de branqueamento, que pode ser fatal para o coral.
A descoloração dos corais é provocada pelo aumento da temperatura da água, que expulsa as algas simbióticas que fornecem ao coral sua cor e seus nutrientes.
Os recifes podem ser recuperados caso a água volte a resfriar, mas também podem morrer caso o fenômeno persista.
"Nunca havíamos observado este nível de branqueamento", afirmou o professor Terry Hughes, diretor do grupo de trabalho nacional especializado na questão, que coordena as atividades de 10 centros de pesquisas sobre o fenômeno.
Os danos variam entre o sul da barreira, onde os recifes poderiam ser rapidamente recuperados, e o norte, onde estão seriamente afetados.
Andrew Baird, da James Cook, acredita que o processo de branqueamento observado é sintoma de um problema global.
"É um problema que não afeta apenas a Austrália", advertiu, ao citar casos similares na Indonésia ou Maldivas.
A Grande Barreira é ameaçada pelo aquecimento global, os dejetos agrícolas, o desenvolvimento econômico e a proliferação de acanthasters, estrelas de mar com espinhos que destroem os corais.
O local, de 345.000 km2, evitou por pouco entrar na lista de áreas ameaçadas elaborada pela Unesco. A Austrália criou um plano de preservação de 35 anos para salvar a região, uma de suas maravilhas naturais.
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