Crise na Ucrânia volta a derrubar bolsas da Europa
Janet Yellen ponderou que, se o ritmo de progresso no mercado de trabalho continuar mais forte que o esperado, o Fed poderá antecipar a alta das taxas de juros, reforçando o quadro apresentado pela ata da última reunião de política monetária realizada pela autoridade monetária americana. Por outro lado, ela destacou que, se o avanço estagnar, os juros continuarão baixos.
Na Ucrânia, a crise foi alimentada pela informação de que parte do comboio russo de caminhões que estava parado há mais de uma semana na fronteira entre os dois países entrou hoje em território ucraniano sem permissão oficial. A notícia mexeu com o humor dos investidores principalmente na Alemanha, já que grande parte das empresas do país mantém negócios com a Rússia. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, caiu 0,66%, para 9.339,17 pontos, puxado pelas ações da Adidas, que recuaram 2,49%.
Em Paris, o CAC-40 recuou 0,93%, para 4.252,80 pontos, influenciado pela desvalorização de 2,15% nas ações da Total, seguindo a retração no preço do petróleo no mercado internacional.
Em Londres, o setor de mineração pesou sobre os negócios e levou o FTSE-100 a leve baixa, de 0,04%, para 6.775,25 pontos. Com os dados decepcionantes da economia chinesa, os papéis da BHP Billiton (-1,37%), Rio Tinto (-1,18%) e Anglo American (-1,08%) se retraíram. O índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China, medido pelo HSBC, caiu para 50,3 em agosto, de 51,7 em julho, após quatro meses consecutivos de aceleração. Leituras acima de 50 indicam melhora na atividade do setor na comparação com o mês anterior.
Na Bolsa de Milão, o FTSE-MIB caiu 0,46% para, 19.917,98 pontos; em Madri o Ibex-35 baixou 0,53%, para 10.500,20; e em Lisboa o PSI-20 recuou 0,57%, para 5.693,65 pontos.
Na semana, entretanto, os mercados acionários europeus acumularam ganhos: O FTSE-100 subiu 1,29%; o CAC-40 ganhou 1,88%; o DAX avançou 2,71%; o Ibex-35 teve alta de 2,72%; o FTSE-MIB subiu 2,24%; o PSI-20 aumentou 3,08%.
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