Polonês preso no Rio era procurado pela Interpol
Galas chegou ao Brasil em 2011 e há dois anos liderava o tráfico local, comandado pela facção Amigos dos Amigos (ADA), a mesma que controlava o tráfico de drogas da favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Ex-militar, ele atuava como armeiro na favela das Almas, sendo o responsável pela manutenção das armas dos traficantes.
Antes de ingressar no Brasil, Galas já havia cometido crimes de sequestro, roubo, extorsão, além de tráfico internacional de drogas. No País, será indiciado por associação para o tráfico, tráfico de drogas e porte de arma de fogo de uso restrito. Na casa dele foram encontrados um fuzil 762, uma carabina, cápsulas de cocaína e material para refino e venda da droga. O estrangeiro vivia com duas mulheres e uma deles estava grávida de cinco meses.
À polícia, Galas afirmou que veio para o Brasil como turista, gostou do País e das mulheres e resolveu ficar. Desde que o visto de turista venceu (90 dias, prorrogáveis pelo mesmo prazo), o ex-militar estava ilegal no País.
Depois de cumprir a pena, que pode chegar a 30 anos de prisão, ele será deportado, explicou o delegado-adjunto da 74ª DP (Alcântara), em São Gonçalo, José Paulo Pires, responsável pelo caso.
Versões
No ato da prisão, o estrangeiro disse se chamar Rikardo Talinowski, de 40 anos. Ele disse ser ex-militar da Ucrânia e morar no Brasil há cerca de quatro anos, trabalhando como comerciante. Ao ser encaminhado para a 74ª DP, mudou a versão.
Segundo os policiais, ele afirmou se chamar Stanislaw Galas, e que seria polonês, com 41 anos. No depoimento, ele disse morar na favela há cerca de 11 meses e, por ser ex-militar, ajudava na manutenção das armas dos traficantes.
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