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Arcebispo de Brasília é o nome mais cotado para presidir CNBB

Dom Sérgio da Rocha, 54, é o nome mais cotado para ser eleito presidente da CNBB - Eraldo Peres/AP
Dom Sérgio da Rocha, 54, é o nome mais cotado para ser eleito presidente da CNBB Imagem: Eraldo Peres/AP

Em São Paulo

15/04/2015 09h23

O arcebispo de Brasília, d. Sérgio da Rocha, 54, é o nome mais cotado para ser eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na assembleia que se reunirá em Aparecida (SP), desta quarta-feira (15) até o dia 24. O atual presidente, cardeal d. Raymundo Damasceno Assis, poderia ser confirmado para um segundo mandato, mas já anunciou que pretende deixar o cargo.

"Estou com 78 anos, já apresentei minha renúncia ao governo da Arquidiocese de Aparecida, ainda no pontificado de Bento 16, tenho atribuições como cardeal no Vaticano e espero que o episcopado escolha outro presidente", disse. Pelas normas do Direito Canônico, os bispos são obrigados a pedir a aposentadoria aos 75 anos.

Um candidato natural ao posto seria o atual secretário-geral da CNBB, d. Leonardo Ulrich Steiner, 64, mas para isso teria de assumir a direção de uma diocese. Ele é bispo auxiliar de Brasília e, nessa condição, não poderia ser eleito presidente. Se for promovido nesta quarta-feira, seu nome crescerá na lista de possíveis candidatos.

"Se meus irmãos bispos acharem que devo continuar como secretário para novo mandato, aceitarei a reeleição como oportunidade de serviço à Igreja", adiantou d. Leonardo, que é primo de d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.

A indicação de d. Sérgio é quase unanimidade, embora haja algumas alternativas, como os cardeais d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, e d. Orani João Tempesta, do Rio.

Pauta

A pauta principal de Aparecida é a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Os bispos revisarão o documento, aprovado em 2011, acrescentando ao texto as orientações do pontificado de Francisco.

A assembleia reunirá 450 participantes, que discutirão ainda outros assuntos, como a situação política, econômica e social do país. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".