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PRF intercepta ônibus com 33 estrangeiros que venderiam produtos piratas no RJ

Os estrangeiros explicaram que já viviam em São Paulo e trabalhavam como camelôs, mas devido à concorrência, iriam a Macaé vender roupas - Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Os estrangeiros explicaram que já viviam em São Paulo e trabalhavam como camelôs, mas devido à concorrência, iriam a Macaé vender roupas Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

No Rio

10/07/2015 13h14

Um ônibus com 33 imigrantes do Senegal, Bolívia, Síria, Líbano e Argentina, que iriam para Macaé (norte fluminense) vender produtos pirateados, foi interceptado por agentes da Polícia Rodoviária Federal na altura da avenida do Contorno, em Niterói, Região Metropolitana. A Polícia Federal investiga se eles estão em situação irregular no país.

O ônibus, velho, sem ar-condicionado e sem cinto de segurança, chamou a atenção da equipe que fazia fiscalização no trecho. Os estrangeiros explicaram que já viviam em São Paulo e trabalhavam como camelôs, mas devido à concorrência, iriam a Macaé vender roupas, relógios e tênis. A maior parte dos objetos era falsificada e não tinha nota fiscal. A mercadoria foi apreendida e encaminhada para a Receita Federal, segundo a PRF.

Um dos ocupantes do ônibus afirmou que a viagem estava sendo paga por um terceiro indivíduo, e a PRF chegou a desconfiar de tráfico de pessoas, mas depois o homem voltou atrás em seu relato. Os policiais verificaram que, de fato, eles já viviam em São Paulo. Caso a Polícia Federal verifique que algum deles entrou ilegalmente no país, o estrangeiro poderá ser deportado.

De acordo com agentes da Polícia Rodoviária Federal, 30 adultos e três crianças, acompanhadas das mães, estavam no veículo. Todos foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal, em Niterói.